Da Redação
Em 30/05/2025 às 12:08
Oncologista explica que o tumor cerebral tem alguns sintomas e sinais mais comuns que podem ser notados e demandar atenção
(Foto: Cedida/AI Unimed)
Maio foi um mês dedicado à conscientização sobre os tumores cerebrais. Através da campanha “Maio Cinza”, especialistas e profissionais da medicina oncológica visam estimular o conhecimento da população e reforçar a importância do diagnóstico precoce.
“A informação e a conscientização são ferramentas fundamentais na luta contra os tumores cerebrais, especialmente porque esses tumores, muitas vezes, se manifestam de forma sutil e silenciosa. Essas estratégias podem facilitar o diagnóstico precoce, além de reduzir o estigma e o medo”, afirma a Dra. Camila Betoni, oncologista cooperada da Unimed Prudente.
Conforme a especialista, os tipos mais comuns de tumores cerebrais são os glioblastomas e os astrocitomas. Eles se diferenciam pelo grau de agressividade (grau histológico), velocidade do crescimento, imagem na Ressonância Magnética e pelas chances de recuperação (prognóstico).
Sinais, diagnóstico e tratamento
A oncologista explica que o tumor cerebral tem alguns sintomas e sinais mais comuns que podem ser notados e demandar atenção. “Normalmente, os sinais e sintomas são cefaleia (dor de cabeça), náuseas e vômitos, convulsões e alterações neurológicas, como fala, visão e alteração motora”, explica.
Ao apresentar qualquer anormalidade, é importante procurar um médico de confiança para investigar as causas dos sintomas. Avaliação clínica, exames de imagem – como a Ressonância Magnética – e análise histopatológica (biópsia) fazem parte do processo para diagnosticar um tumor cerebral. “Cada etapa é essencial para a confirmação do diagnóstico e o planejamento do tratamento adequado”, ressalta.
Uma vez identificada a doença, o paciente segue para o tratamento, que inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia. “O tratamento destes tumores é extremamente desafiador devido à complexidade anatômica, ou seja, à sua localização, e, além disso, alguns tumores desenvolvem resistência à quimioterapia e à radioterapia ao longo do tempo.”
No entanto, Dra. Camila completa que “o tratamento irá depender de alguns fatores tumorais e, a depender destes fatores, há sim a possibilidade de cura”.
“Neste Maio Cinza, lembramos que um diagnóstico de tumor cerebral não é o fim, mas o início de uma jornada que exige coragem, informação e apoio. Que a informação continue salvando vidas e que nenhum paciente caminhe sozinho”, conclui.
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