Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Cenário repetido: operação recolhe 13 cavalos soltos em ruas de Prudente

Da Redação

Em 25/06/2025 às 10:16

Para reaver o animal, o responsável deve realizar o pagamento de uma taxa de apreensão e diária

(Foto: Ananias Pinheiro/Secom)

Em operação realizada pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), foram recolhidos 13 animais de grande porte que estavam soltos em áreas públicas de Presidente Prudente. A ação atendeu a diversas denúncias feitas por moradores em um cenário que tornou-se comum na capital do Oeste Paulista.

A operação desencadeada pelo Centro de Emergência Multiagências contou com agentes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e Polícia Militar. Foram percorridos pontos sinalizados pela população, como a extensão da Avenida Tancredo Neves, na zona leste. Segundo a UVZ, os animais estavam soltos ou amarrados em locais inadequados, o que representava risco à segurança dos próprios animais quanto à população.

“Recebemos diversas denúncias pelo telefone e também pelas redes sociais da Prefeitura, principalmente sobre cavalos soltos em áreas urbanas. Essa prática, além de proibida pela legislação ambiental. A operação, realizada com apoio da Polícia Militar, tem justamente o objetivo de atender o pedido da população e coibir uma situação que coloca em risco a segurança de todos”, destaca o vice-prefeito José Osanam.

Os animais recolhidos permanecerão por até sete dias na UVZ, aguardando a retirada por parte dos proprietários. Caso não sejam resgatados no prazo, serão doados a entidades, conforme prevê a Lei Municipal nº 8.545/2014.

Para reaver o animal, o responsável deve realizar o pagamento de uma taxa de apreensão no valor de 50 UFMs (equivalente a R$ 257), além de uma diária de 18 UFMs (cerca de R$ 100 por dia).

“Quando os proprietários vêm retirar os animais, aproveitamos para orientá-los sobre os cuidados e locais adequados para mantê-los. Deixar cavalos em vias públicas representa um risco para todos, além de poder ser considerado maus-tratos”, cita o gerente da UVZ, Romário Luís dos Santos.

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