Cidade investiga uma morte suspeita pela doença, além de 500 exames
Da Redação
Em 23/02/2024 às 17:56
Dos quatro imóveis vistoriados, dois possuíam piscina, ambas sem manutenção e uma delas bastante suja
(Foto: Rodolfo Viana e Rodrigo Turella)
Em Presidente Prudente, dois imóveis com piscinas cheias de água suja e nenhuma manutenção foram flagrados durante vistoria com drone realizada nesta sexta-feira (23). A ação faz parte das medidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. A cidade investiga uma morte suspeita pela doença.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), foram fiscalizados quatro imóveis que estavam fechados, recorrentes em denúncias, com a finalidade de identificar possíveis criadouros do mosquito. "Os imóveis visitados foram previamente selecionados, de acordo com registros e denúncias recebidas pela VEM", explica a supervisora da VEM, Elaine Bertacco.
“São locais que que já haviam sido visitados inúmeras vezes pelos agentes, sempre fechados e sem possiblidades de serem vistoriados, além dos registros de denúncias de moradores vizinhos”, diz.
Ainda de acordo com ela, dos quatro imóveis vistoriados, dois possuíam piscina, ambas sem manutenção e uma delas bastante suja. Já nos outros dois foram encontrados mato e sinais de falta de conservação.
"Os proprietários serão notificados e será realizada mais uma tentativa de adentrar nesses locais, para que seus donos se responsabilizem pela conservação. Caso não sejam encontrados, será efetuado o auto de infração", avisa.
Caso necessário, o Ministério Público será acionado para que seja possível o acesso a esse tipo de imóvel, já que se trata de caso de saúde pública. Elaine Bertacco revela que, agora, as equipes avaliarão o material coletado na ação desta sexta-feira. "E também considerar próximas vistorias com a tecnologia empregada", finaliza.
Parceria
A ação é realizada por meio de agentes a da VEM, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e (Semob) e Defesa Civil. “A Semob foi parceira da ação, diante da dificuldade do acesso a esses lugares e da impossibilidade de se adentrar sem a autorização. A tecnologia disponível na Secretaria, que habitualmente utilizamos para mapeamento e estudos da mobilidade, hoje colaborou com o combate à dengue”, afirma Rodrigo Turella, coordenador da Semob e responsável pela operação do drone.
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