Feriados podem gerar perdas de R$ 282,2 milhões ao varejo regional

Os feriados nacionais e 'pontes' podem ocasionar, ao varejo na região de Presidente Prudente, uma perda de faturamento de R$ 282,2 milhões — montante 0,7% menor do que o estimado para 2024. Em números absolutos, esse porcentual representa uma redução de R$ 2,1 milhões das perdas. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

Assim como ocorreu em 2024, boa parte dos feriados deste ano coincidirá com o fim de semana e isso explica, em parte, essa variação tímida no montante de perdas. Contudo, haverá mais pontes: cinco, contra duas no ano passado — e, nesse sentido, a queda nas perdas, de certa forma, surpreende.

Dentre as cinco atividades analisadas, a projeção é de que três registrem redução nas perdas de faturamento, em decorrência dos feriados, em relação ao ano passado. 

O grupo outras atividades deve deixar de faturar R$ 88,3 milhões, queda de 5% em comparação ao ano passado. Por ser o segmento com o segundo maior faturamento — e por concentrar 31,3% do total de perdas do setor —, essa previsão acabou influenciando o resultado geral, mesmo com o maior número de pontes neste ano. 

Os supermercados, atividade de maior receita e que concentra 43,8% das perdas previstas, também devem exibir leve queda no montante em relação ao ano passado (-0,9%).

As lojas de vestuário, tecidos e calçados podem registrar a maior queda nesse montante (-7,5%), ao passar de R$ 13,6 milhões para R$ 12,6 milhões. Por outro lado, a expectativa é que as lojas de móveis e decoração apresentem a maior alta no montante de perdas (56,1%), alcançando R$ 10,4 milhões. 

Vale ressaltar, porém, que por ser a atividade de menor faturamento, é comum grandes variações de um ano para o outro. Por fim, as farmácias e perfumarias devem deixar de faturar R$ 47,4 milhões em 2025, um aumento de 1,9%.
 
Considerando que a expectativa da FecomercioSP é que o varejo da região de Presidente Prudente tenha faturado R$ 18,3 bilhões em 2024, uma perda de R$ 282,2 milhões, se confirmada, representaria apenas 1,5% da receita anual do setor.