Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Incêndio destrói loja de tintas e assusta moradores em PP

Por volta das 14h30 deste sábado, fogo consumiu estrutura no Parque do Povo

Odete Tonhon

Em 23/07/2011 às 18:08

Fogo consumiu toda a estrutura interna e produtos da loja

(Foto: Odete Tonhon)

Um incêndio que começou por volta das 14h30 deste sábado (23) destruiu por completo uma loja de tintas que fica na Rua Heitor Graça, na rotatória das Avenidas 14 de Setembro e Coronel Marcondes, no Parque do Povo de Presidente Prudente. Toda estrutura do prédio foi comprometida e pode desabar, segundo os Bombeiros.

Foram necessários cerca de 20 mil litros de água para conter o fogo, numa ação que durou aproximadamente 20 minutos, com o trabalho de 20 bombeiros na operação. As causas do incêndio serão apontadas somente após a realização da perícia.

“Ainda estamos na operação rescaldo, pois existem alguns focos de incêndio dentro do prédio. Toda estrutura do lugar ficou abalada e corre o risco de desabar a qualquer momento”, diz o tenente Maycon Cristo.

A loja já estava fechada quando o fogo começou. Mais de vinte pessoas trabalham no lugar. O proprietário da empresa, que mora em Catanduva (SP), já foi avisado e estava a caminho de Prudente.

Em entrevista ao Portal, o vendedor Douglas Roberto Messias de Oliveira, 34 anos, que trabalha na São Geraldo Tintas há mais de sete anos, diz ter visto a fumaça do bairro onde mora.

“Estava num bar próximo à minha casa, no Bairro Servantes, quando vi aquela imensa nuvem de fumaça, imaginei um incêndio, mas jamais pensei que seria no meu local de trabalho. Foi então que recebi uma ligação no meu celular e vim até aqui. Não acredito no que vejo”, conta.

Emocionado, ele fala que ainda não sabe o que vai acontecer. “Nunca imaginei passar por isso, só tinha visto uma coisa dessas pela televisão. Eu e meus companheiros de trabalho tiramos nosso sustento daí. Sou um pai de família. E agora, o que vai ser de mim e dos meus amigos?”, lamenta.

Vizinha do prédio, Janete Basseto, 64 anos, foi uma das primeiras pessoas que ligou para o Corpo de Bombeiros. Ela conta que foi avisada pelo pintor que estava trabalhando na sua casa.

“Ele me chamou e avisou do fogo. Quando saí na calçada, fiquei desesperada. Muitas pessoas que passavam pela rua gritavam fogo, fogo, e muitas delas também já estavam ligando para pedir socorro”, narra.

Ela ainda revela que temia pelos vizinhos e também pela Clínica de Fraturas Nossa Senhora Aparecida que funciona em frente à loja. “Fiquei temerosa, pois o vizinho que mora ao lado da casa de tintas não estava na casa dele. Fiquei pensando nos pacientes e funcionários do hospital. O susto foi grande demais. Nunca imaginei que veria uma coisa dessas”, fala.

Alberto Guilhermo, 58 anos, vizinho de fundos e proprietário de uma revenda de baterias que fica ao lado da casa de tintas, disse que estava numa festa quando recebeu o telefonema de uma amiga avisando sobre o incêndio.

“Nem sei como cheguei aqui. Fui direto em minha loja ver se o fogo tinha conseguido chegar até lá. Depois, abri as portas da loja que dão em minha casa. O calor estava demais, não dava para chegar perto da parede. Vi que o fogo já tinha sido controlado, então fiquei mais calmo. Acredito que hoje a minha estrela brilhou, foi muita sorte o fogo não ter destruído tudo”, relata.

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