Da Redação
Em 15/09/2022 às 22:05
Durante a operação, fiscais detectaram irregularidades no veículos-tanque que transportam produtos perigosos
(Foto: Cedida/AI Ipem)
Durante fiscalização desencadeada nesta quinta-feira (15), agentes do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) flagrou irregularidades em seis veículos transportadores de produtos perigosos.
A operação “Cavalo de Aço” foi realizada na Rodovia Raposo Tavares (SP 270), km 561, em Presidente Prudente. A ação teve o apoio da Polícia Militar Rodoviária.
Durante a operação, foi realizada a fiscalização volumétrica de 16 veículos transportadores de produtos perigosos, e detectadas irregularidades em seis caminhões. Sendo vazamento dos pontos de acesso sem lacração, falta de verificação para o volume transportado e dispositivo indicador de nível em desacordo com o regulamento técnico metrológico.
Dos 31 cronotacógrafos fiscalizados, não foram encontradas irregularidades.
Inspeção
Nos veículos que transportam produtos perigosos, os veículos-tanque, os fiscais do instituto inspecionam cerca de 50 itens do tanque que transportam combustíveis líquidos, com objetivo de prevenir acidentes, proteger o cidadão, o patrimônio e o meio ambiente.
O cronotacógrafo, popularmente conhecido como tacógrafo, é um aparelho obrigatório em veículos que transportam produtos perigosos (veículos-tanque), transportadores de GLP, caminhões, veículo escolar e transporte de passageiros com mais de dez lugares, e tem a finalidade de prevenir acidentes nas rodovias ao verificar se os condutores e proprietários dos veículos estão cumprindo a legislação no uso do equipamento, garantindo a todos a segurança nas rodovias e estradas.
Além de registrar informações do percurso, como respeito aos limites de velocidade e distância percorrida, o cronotacógrafo também registra o tempo de condução e descanso do motorista.
Obrigatório em todos os veículos de transporte, com peso bruto acima de 4.536 kg ou com capacidade para mais de dez passageiros, o cronotacógrafo é fundamental para a segurança nas estradas, sendo considerado a “caixa preta” de caminhões, ônibus e vans escolares.
Quando são encontradas irregularidades, o responsável pelo veículo é autuado e tem o prazo de até 10 dias úteis para apresentar defesa junto ao Ipem-SP. De acordo com a lei federal 9.933/99, as multas podem chegar a R$ 1,5 milhão.
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