Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Obelisco ao Soldado Constitucionalista é levado para Praça Nove de Julho

Da Redação

Em 27/06/2022 às 21:41

Por maior destaque, monumento foi colocado ao lado da base da Polícia Militar

(Foto: Elisângela Lucca/Secom)

O monumento em homenagem ao Soldado Constitucionalista foi deslocado do canteiro central da Avenida Coronel José Soares Marcondes para a Praça Nove de Julho, ao lado da base da Polícia Militar. A mudança visa dar mais evidência ao obelisco, que rememora todos aqueles que se envolveram na chamada “guerra paulista”.

A obra de transferência do obelisco ocorreu na manhã desse domingo (26), a pedido da comissão dos festejos da data de 9 Julho, formada por representantes da Prefeitura, Polícia Militar e sociedade civil. 

Neste ano, a cerimônia volta a ser aberta ao público, após dois anos de celebrações restritas devido à pandemia de covid-19. Os detalhes do evento serão divulgados nesta semana, segundo a Prefeitura.

Prudente e a Revolução

Atuante com mais de 1 mil homens que formaram o "Batalhão de Voluntários", Presidente Prudente participou da Revolução quando completava 15 anos de fundação.

Na cidade, alguns pontos homenageiam ex-combatentes: o Parque de Uso Múltiplo (PUM) recebe o nome do Coronel Miguel Brisola de Oliveira. Os tenentes Nicolau Maffei e Casemiro Dias tiveram seus nomes lembrados em ruas prudentinas, como também ocorre com Sargento Firmino Leão.

O Movimento de 32

Em 1930, após um golpe, Getúlio Vargas assumiu a presidência da República no Governo Provisório, que passa a ter um caráter consolidado por meio de medidas como a nomeação de interventores para administrar os Estados, fechamento do Congresso e suspensão da Constituição.

Entre os paulistas, o clima de tensão e descontentamento era crescente. Em 1932, a morte de quatro jovens – Martins, Miraguaia, Dráusio e Camargo – em uma passeata no centro de São Paulo em prol de eleições e de uma nova Constituição, foi o estopim para o conflito armado, iniciado em 9 de julho envolvendo, de um lado, as forças federais, e de outro, os paulistas.

Estes esperavam pelo apoio militar de outros Estados que reconheciam a causa, mas, com exceção da porção sul do Mato Grosso, isto não ocorreu. Após três meses de intensos combates, não foi possível aos paulistas depor o governo Vargas e em 2 de outubro foi assinado o armistício que pôs fim ao conflito armado.

Moralmente, o movimento obteve importante vitória, já que logo após o término do conflito, o governo federal convocou eleições para uma Assembleia Constituinte, que promulgou a Constituição do Brasil em 1934.

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