Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Passagem do transporte coletivo sobe para R$ 5 a partir de janeiro

Prefeitura desembolsa R$ 8,76 por quilômetro rodado com subsídio

ROGÉRIO MATIVE

Em 29/12/2022 às 17:56

Plano é rascunhado para criação de novas linhas, mudança e inclusão de horários e itinerários

(Foto: Arquivo/Secom)

Após finalizar a licitação do transporte coletivo chancelando a Santa Cecília Turismo (Sancetur), que opera com o nome fantasia “SOU”, como vencedora, a Prefeitura de Presidente Prudente definiu o novo valor da passagem aos usuários. Em decreto publicado na tarde desta quinta-feira (29), o valor saltará de R$ 4,25 para R$ 5 a partir de janeiro.

No documento, a Prefeitura aponta a necessidade de atualizar os valores - sem reajuste desde 2020 - para 'assegurar o equilíbrio econômico-financeiro' do sistema de transporte de passageiros.

A nova tarifa de ônibus começa a ser cobrada a partir do dia 3 de janeiro.

Prazo para melhorar serviço

A Sou Prudente tem 180 dias para atender todas as regras elencadas no edital de licitação, em sua integralidade. Única participante da licitação, a empresa será responsável pelo serviço pelos próximos 10 anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. Para tal, a Prefeitura repassará subsídios mensais à empresa.

O contrato definitivo determina 83 veículos em operação e até 600 mil km por mês. Até o mês passado, o contrato emergencial operava com frota de 70 carros.

O valor da tarifa técnica (quilômetro rodado) é de R$ 8,76. Anteriormente, o valor anunciado havia sido de R$ 9,19, porém, após correção de divergências de valores, prevaleceu a menor oferta, conforme previsto em edital. Esse valor é o que será pago pelo município à concessionária.

Mudanças de linhas 

Atualmente, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) elabora um cronograma que deverá ser cumprido dentro dos primeiros seis meses, como a criação de novas linhas, mudança e inclusão de horários e itinerários.

No limite dos 180 dias, a empresa contratada deverá apresentar um projeto operacional futuro, que além das novas linhas e horários, deverá conter a utilização dos terminais urbanos. Desde que foram construídos, os quatro terminais não têm utilidade prática, sendo que dois deles praticamente inoperantes.

Dentre as regras elencadas no contrato, está a garantia total de acessibilidade, ar-condicionado, wi-fi, câmaras de monitoramento e GPS. Também está inclusa a obrigatoriedade de 15 ônibus zero quilômetro a cada ano, nos quatro primeiros anos de contrato, que garantirão 60 veículos novos até 2026.

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