Prefeitura decide manter fechado parque aquático da Cidade da Criança

O parque aquático da Cidade da Criança seguirá fechado. A decisão da Prefeitura de Presidente Prudente é tomada após recomendação da Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara Municipal, que apresentou relatório parcial no mês passado.

De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo, o local continuará interditado por ser "totalmente impraticável pensar em reabrir" em razão do estado de conservação que foi encontrado.

"Acatando decisão da CEI sobre a questão sanitária e de segurança dos usuários não iremos abrir o parque aquático enquanto não estiver totalmente habilitado”, reafirma o chefe da Pasta, Adolfo Padilha, em ofício enviado ao Legislativo.

No documento, Padilha menciona que a própria CEI constatou “o estado em que se encontra e a necessidade de reparos a serem feitos no Parque Aquático”, acrescentando que “não será possível sua reabertura” no próximo verão.

Em relação ao parque ecológico, a Secretaria de Turismo também cita avaliação da comissão especial sobre as melhorias que seus diversos setores precisam, sendo que algumas já foram realizadas e outras estão em andamento.

Por fim, sobre a indicação do encerramento imediato do contrato, o secretário aponta que será “readequada” a “forma de gestão” entre Poder Público e Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop).

Agora, a Comissão Especial de Investigação do Parque Aquático deve ainda realizar oitivas de testemunhas para dar andamento aos trabalhos.

Relatório parcial

O relatório parcial da comissão especial apontou a necessidade da interrupção das atividades até que sejam sanadas as recomendações “expedidas pela vigilância sanitária municipal quanto às reformas e as manutenções corretivas urgentes e ou substituições necessárias tanto nos brinquedos como da parte estrutural, bem como a limpeza de área e a manutenção dos equipamentos de uso comum”.

Como justificativa para a criação da CEI, o autor do requerimento, vereador Demerson Dias (PSB), ressaltou que o parque aquático, conforme denúncias recebidas, encontra-se “totalmente abandonado, o que pode resultar em alto risco para crianças e adultos”, além da “deterioração do patrimônio público”.