Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prefeitura quer implantar UTI na UPA do Ana Jacinta e estuda lockdown

Medidas foram discutidas em reunião de emergência após falta de vagas

Da Redação

Em 17/02/2021 às 19:05

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(Foto: Mariana Padovan/Secom)

Sem os 10 novos leitos prometidos pelo Governo do Estado para o Hospital Regional (HR), a Prefeitura de Presidente Prudente busca viabilizar a abertura de uma ala de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ana Jacinta. A medida foi discutida em reunião de emergência, na tarde desta quarta-feira (17), após o colapso no sistema hospitalar.

Além de bancar a abertura de 10 leitos de UTI, a Prefeitura também estuda implantar lockdown entre 20h às 6h durante dias úteis e fim de semana como forma de frear o crescimento do segundo pico da pandemia na cidade.

UTI na UPA

Durante a reunião, foi definido que o município viabilizará a abertura de 10 leitos de UTI na UPA do Ana Jacinta para desafogar o sistema de saúde. "A Secretaria Municipal de Saúde já está em busca de equipamentos e, em conjunto com o Ciop [Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista], remanejará equipes para possibilitar a abertura desses leitos", diz a Prefeitura.

Nesta semana, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na região chegou a 90%, mas, considerando apenas as unidades hospitalares do município, o percentual bate 100% de lotação.

Lockdown

A Prefeitura também revelou que poderá tomar "medidas mais enérgicas", como o lockdown entre as 20h e as 6h nos dias úteis, e também durante os fins de semana. 

Fiscalização rigorosa

Para tentar minimizar a disseminação do vírus, o prefeito Ed Thomas (PSB) determinou a ampliação do horário de fiscalização por parte dos agentes da Vigilância Sanitária. Agora, o trabalho se estenderá até a madrugada, com o objetivo de coibir aglomerações, sobretudo em festas e eventos clandestinos.

Denúncias 24h

O serviço de atendimento 156 também passará a ter plantão noturno, recebendo denúncias e direcionando tanto para a Vigilância quanto para a Polícia Militar. 

“A situação é muito preocupante, e o que mais nos chama a atenção é o número de adolescentes e jovens internados por Covid-19, o que é um reflexo das festas e eventos clandestinos. É o momento de cada um assumir a sua responsabilidade para revertermos este quadro”, pontuou durante a reunião, que contou com representantes do Ciop, HR, Santa Casa e Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária.

O Ministério Público Estadual (MPE-SP) foi convidado para o encontro, contudo, não participou do debate.

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