Prudente registra mais três mortes por dengue; total chega a 12 óbitos

A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou, nesta quarta-feira (2), mais três mortes causadas pela dengue em Presidente Prudente. Com os novos registros, o total sobe para 12 óbitos apenas este ano.

As vítimas mais recentes da doença são um homem de 60 anos, que morreu em 30 de março; uma mulher de 61 anos, que veio a óbito em 24 de março; e um homem de 65 anos, que morreu em 21 de março. 

A cidade contabiliza 10.891 casos confirmados e 17.185 notificações de dengue. 

Combate 

Diante do avanço dos casos, é intensificado o combate ao mosquito Aedes Aegypti com uma nova rodada de nebulização ambiental, que será realizada nos bairros Cecap, Jardim São Geraldo e Jardim Santa Elisa. 

A ação tem o envolvimento da VEM, Vigilância Estadual, Defesa Civil e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana para garantir a circulação segura do veículo do fumacê pelas vias.

A Vigilância Epidemiológica reforça a importância dos moradores abrirem as portas, janelas e cortinas para facilitar a entrada do inseticida, evitar permanecer nas calçadas, retirar roupas do varal e cobrir alimentos e potes de água dos animais. 

Pessoas alérgicas e animais de estimação devem ficar em um cômodo fechado por, pelo menos, 30 minutos após a aplicação.

Reforço

Além da nebulização, os agentes de zoonoses e das Estratégias de Saúde da Família percorrem as residências para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. A supervisora da Vigilância Epidemiológica, Elaine Bertacco, destaca a importância de permitir a entrada dos profissionais, que estão sempre devidamente uniformizados e identificados com crachá da Prefeitura. 

"Precisamos da ajuda dos prudentinos. Nossos agentes só conseguem atuar de forma eficaz se forem autorizados a entrar nos quintais. Eles estão preparados para orientar os moradores sobre como manter suas casas livres do mosquito transmissor da dengue", explicou.

Como ajudar

Medidas simples, como manter quintais limpos, eliminar recipientes que possam acumular água e não descartar lixo em terrenos baldios, canteiros e vias públicas, faz toda a diferença. Denúncias sobre possíveis focos do mosquito podem ser feitas pelos canais oficiais do município, como o 156.