Da Redação
Em 02/02/2024 às 16:16
Animais como onça-parda, jaguatirica, lobo-guará, veado-mateiro, veado-catingueiro, lontra e tamanduá-bandeira, entre outros, foram flagrados nessas passagens
(Foto: Cedida/AI)
Em três meses, 179 animais de diferentes espécies escaparam de ter uma morte trágica na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425). Eles foram 'salvos' por 14 travessias instaladas no trecho entre Presidente Prudente e Martinópolis.
De outubro até o fim de dezembro do ano passado, foram identificados 50 registros de animais domésticos e o restante de animais silvestres, como onça-parda, jaguatirica, tamanduá-bandeira, lobo-guará e veado-mateiro, entre outras espécies.
Constante, o monitoramento tem como finalidade avaliar se as passagens estão realmente sendo usadas pelos animais para travessia. Com essas informações, a concessionária responsável pela rodovia pode analisar a efetividade dos dispositivos e fornecer subsídios para pesquisas científicas.
Animais como onça-parda, jaguatirica, lobo-guará, veado-mateiro, veado-catingueiro, lontra e tamanduá-bandeira, entre outros que foram flagrados nessas passagens, estão na relação das populações vulneráveis, em perigo e criticamente em perigo, de acordo com o Decreto Estadual 68.853/18.
O objetivo dessa nova fase de monitoramento é ampliar o conhecimento sobre a fauna na região e analisar a efetividade das travessias, sempre com foco em reduzir as colisões entre os veículos e os animais.
"As passagens oferecem uma condição segura para que os animais atravessem de um lado para outro da rodovia. Portanto, são meios que ajudam a prevenir atropelamentos e contribuem para garantir a segurança viária da rodovia, protegendo tanto a vida selvagem quanto os usuários", diz Gabriel Bispo, coordenador de Meio Ambiente da Eixo SP.
De acordo com a empresa, existem projetos para instalação de novos pontos de travessia de fauna em breve. Serão aproximadamente mais 30 novas passagens que serão implantadas nos próximos meses durante as obras de duplicação e ampliação de rodovias do Oeste Paulista.
A definição dos locais para implantação das passagens de fauna é feita com base em levantamentos de registros da presença de animais silvestres no trecho.
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