Da Redação
Em 13/04/2022 às 21:41
Em Presidente Prudente, vacina é fornecida gratuitamente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ)
(Foto: Arquivo/Secom)
O Estado de São Paulo atingiu a marca de 25 anos sem registrar casos de raiva humana causada pela variante canina do vírus. E para garantir a continuidade deste resultado, os cuidados com animais domésticos não podem ser deixados de lado. Para preservar a saúde de cães e gatos, é necessária a aplicação anual da vacina antirrábica.
Diferentemente do que ocorria em anos anteriores, com a realização de campanhas específicas, todos os municípios paulistas contam com imunização de forma permanente. Em Presidente Prudente, ela é fornecida gratuitamente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou em clínicas particulares.
A raiva é uma doença infecciosa que não tem cura e pode ser fatal. Mesmo sem registros de casos pela variante canina, o vírus continua circulando por meio de morcegos e manter cães e gatos imunizados garante também a segurança da população.
Além da vacinação dos animais domésticos, os responsáveis pelos pets devem ficar atentos ao contato dos bichos com morcegos. O último registro de animal infectado pela variante canina da doença ocorreu em 1998 e, desde então, todos os casos humanos e de cães e gatos registrados no Estado foram causados por variantes de morcegos.
Ao vacinar o animal, o proprietário estará também prevenindo a doença retorne à população, uma vez que o bicho pode ter contato com morcego e, eventualmente, se infectar pelo vírus e transmiti-lo ao ser humano ou a outro animal.
É importante também que os tutores evitem que cães e gatos entrem em contato direto com qualquer morcego, vivo ou morto. “Nos últimos anos, o foco de transmissão passou a ser outro. O último caso em animais com a variante canina foi registrado em 1998, mas o vírus ainda circula nos morcegos”, explica a diretora do Instituto Pasteur, Andréa de Cassia Rodrigues da Silva.
A especialista destaca que os morcegos não devem ser considerados vilões da doença. "A orientação é que não se tenha contato com eles, que são animais silvestres protegidos por lei e muito importantes para o meio ambiente porque agem na polinização de flores, dispersão de sementes, controle da população de insetos', finaliza.
Confira algumas orientações para evitar a transmissão da doença:
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