Prefeitura aguarda reunião com secretário e estuda área para novo lixão
Da Redação
Em 18/02/2011 às 14:15
Placa aponta interdição do lixão em Pirapozinho
(Foto: Mário Senaga/AI)
Após a interdição do lixão de Pirapozinho pelo secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, na
quarta-feira (16), a prefeitura terá que encaminhar suas cerca de 20 toneladas
diárias de detritos a cidades vizinhas, temporariamente.
Este foi o acordo
estabelecido entre o prefeito Marcos Brambilla, o gerente da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Luiz Tanaka, e o promotor de Justiça
do Meio Ambiente, Nelson Bugalho, realizada nessa quinta-feira (17).
Após a reunião, o
prefeito entrou em contato com as cidades de Tarabai, Narandiba e Anhumas, que
aceitaram receber o lixo até outra medida ser definida. Brambilla aguarda
reunião com Covas, na próxima quinta-feira (24), para apontar as dificuldades
da cidade e pedir o cancelamento da interdição, bem como recursos para que o
novo aterro sanitário seja instalado o mais breve possível.
“A prefeitura está em
processo de desapropriação de uma área de 1,5 alqueire, na estrada entre
Pirapozinho e Narandiba, com via de acesso, próxima à cidade, com solo
apropriado e sem nascentes, onde implantará um aterro sanitário em valas que
atenderá todas as exigências da companhia estadual, e que deve custar, desde a
compra da área até sua implantação total, cerca de R$ 1 milhão”, acrescenta.
Outra medida, de
acordo com o Brambilla, é instalar um aterro sanitário em caráter de
emergência, que custará cerca de R$ 500 mil, e que será moldado com o tempo às
exigências da Cetesb.
Para tentar amenizar os prejuízos ambientais do lixão, a prefeitura realizava o recobrimento dos dejetos para que não ficassem expostos.
Segundo Bugalho, caso
o secretário do Meio Ambiente suspenda a decisão, a prefeitura terá entre 60 e
90 dias para ativar o novo aterro e poderá dispor o lixo no antigo terreno em
caráter de urgência e exceção, de acordo com as normas da Cetesb. “Assim que
findar o prazo, a área será fechada automaticamente”, adianta.
De acordo com Tanaka,
o lixão de Pirapozinho encontra-se totalmente ocupado, sem condições de receber
novos resíduos ou espaço para construção de novas valas. “É uma situação
crítica que vem se arrastando desde outros prefeitos. Em 2003 já foi feito um
TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] sobre o local. O prefeito da época
prometeu atender as exigências e recuperar a área, mas nada foi feito”,
relembra. (Com assessoria de imprensa)
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