Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Pirapozinho tem de levar 20 t de lixo a cidades vizinhas

Prefeitura aguarda reunião com secretário e estuda área para novo lixão

Da Redação

Em 18/02/2011 às 14:15

Placa aponta interdição do lixão em Pirapozinho

(Foto: Mário Senaga/AI)

Após a interdição do lixão de Pirapozinho pelo secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, na quarta-feira (16), a prefeitura terá que encaminhar suas cerca de 20 toneladas diárias de detritos a cidades vizinhas, temporariamente.

Este foi o acordo estabelecido entre o prefeito Marcos Brambilla, o gerente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Luiz Tanaka, e o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Nelson Bugalho, realizada nessa quinta-feira (17).

Após a reunião, o prefeito entrou em contato com as cidades de Tarabai, Narandiba e Anhumas, que aceitaram receber o lixo até outra medida ser definida. Brambilla aguarda  reunião com Covas, na próxima quinta-feira (24), para apontar as dificuldades da cidade e pedir o cancelamento da interdição, bem como recursos para que o novo aterro sanitário seja instalado o mais breve possível.

“A prefeitura está em processo de desapropriação de uma área de 1,5 alqueire, na estrada entre Pirapozinho e Narandiba, com via de acesso, próxima à cidade, com solo apropriado e sem nascentes, onde implantará um aterro sanitário em valas que atenderá todas as exigências da companhia estadual, e que deve custar, desde a compra da área até sua implantação total, cerca de R$ 1 milhão”, acrescenta.

Outra medida, de acordo com o Brambilla, é instalar um aterro sanitário em caráter de emergência, que custará cerca de R$ 500 mil, e que será moldado com o tempo às exigências da Cetesb.

Para tentar amenizar os prejuízos ambientais do lixão, a prefeitura realizava o recobrimento dos dejetos para que não ficassem expostos.  

Segundo Bugalho, caso o secretário do Meio Ambiente suspenda a decisão, a prefeitura terá entre 60 e 90 dias para ativar o novo aterro e poderá dispor o lixo no antigo terreno em caráter de urgência e exceção, de acordo com as normas da Cetesb. “Assim que findar o prazo, a área será fechada automaticamente”, adianta.

De acordo com Tanaka, o lixão de Pirapozinho encontra-se totalmente ocupado, sem condições de receber novos resíduos ou espaço para construção de novas valas. “É uma situação crítica que vem se arrastando desde outros prefeitos. Em 2003 já foi feito um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] sobre o local. O prefeito da época prometeu atender as exigências e recuperar a área, mas nada foi feito”, relembra. (Com assessoria de imprensa)

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