Da Redação
Em 10/01/2011 às 13:32
Deputado não conseguiu se reeleger neste ano e deve voltar a exercer a medicina
(Foto: Arquivo)
Em sua despedida da Câmara dos Deputados, Dr. Talmir (PV) citou os trabalhos realizados em seus quatro anos de mandato como deputado federal e relembrou da acusação de uma suposta relação que teria com presos.
“Houve a tentativa de manchar a minha imagem. De acordo com essas mentiras, uma ligação teria sido feita do meu gabinete por uma mulher, que teria combinado detalhes de manifestação que familiares de presos fariam em Brasília”, disparou em seu discurso no último dia 15 de dezembro.
De acordo com ele, os fatos foram “inventados” para incriminá-lo. “Foi justamente no dia e horário em que eu estava no aeroporto, pronto para embarcar em missão oficial para Bruxelas, na Bélgica, onde estaria representando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, tratando da realidade dos brasileiros que vivem no exterior.”
O caso do deputado foi investigado por dois anos e, sem provas, arquivado, conforme ele explica. “Está à disposição o relatório e a conclusão final da comissão de sindicância, sem nenhum fato real que pudesse me incriminar ou número de telefone registrado na Casa”, pontuou.
Sobre o encerramento de seu mandato, que teve início em 2007, ele afirma que o faz com “muita alegria”. “Em 2008, fui proclamado pela Câmara Federal o segundo parlamentar que mais apresentou projetos na Casa e, em 2009, fui classificado em terceiro lugar entre os 513 companheiros deputados”, lembrou Talmir.
Ele também falou sobre o que deve fazer a partir de 2011. “Retorno à minha pacífica cidade de Presidente Prudente, onde continuarei a exercer a medicina, a cuidar das nossas entidades, a trabalhar com famílias, com pessoas portadoras de deficiência. Estarei sempre à disposição dos companheiros de plenário”, encerrou, pedindo que as informações de seu discurso fossem divulgadas no programa A Voz do Brasil.
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