Da Redação
Em 12/06/2017 às 20:32
Grupo pretende sensibilizar o governo estadual para desistir da intenção de transferir a Delegacia Regional Tributária de Prudente para Bauru
(Foto: Cedida/AI/Alex Schneider )
Após comunicado interno da Secretaria da Fazenda (Sefaz) informando que haverá reestruturação no quadro de Delegacias Regionais Tributárias (DRTs) no Estado de São Paulo, contabilistas e entidades buscam apoio para a manutenção do órgão em Presidente Prudente, uma das cidades que podem sofrer impacto na qualidade e dinâmica dos atendimentos regionais.
Caso seja confirmado, o número de unidades será enxugado: de 18 para 11. A medida poderá gerar burocracia extra para contribuintes e empresas locais. A DRT de Bauru passaria a centralizar todo o noroeste paulista: São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente e Marília.
Nesta segunda-feira (12), estiveram reunidos com o deputado estadual Ed Thomas (PSB) o delegado do Conselho Regional de Contabilistas, José do Carmo; Vitor Veiga, representante da Associação das Empresas de Serviços Contábeis; Antônio Moraes de Araújo, do Sindicato dos Contabilistas; Sérgio Turuta, de uma empresa de contabilidade; além de Everson José Juarez, de uma faculdade da cidade.
Eles pretendem sensibilizar o governo estadual para desistir da intenção de transferir a Delegacia Regional Tributária (DRT) de Prudente para Bauru. “As questões envolvem ainda distâncias a serem percorridas pelos que precisam se utilizar do que é oferecido pela Delegacia Tributária, e que logicamente, com esta mudança, vão ter que gastar mais para obter a documentação necessária, embora a pasta estadual sinalize que nada deverá prejudicar o público interessado”, diz o parlamentar.
Após o encontro, uma moção de repúdio contra a possível medida foi encaminhada ao governo. "Câmaras Municipais e Prefeituras dos 53 municípios do Oeste Paulista; além de entidades como Fiesp/Ciesp, OAB, Associações Comerciais; entre outros segmentos, também precisam do funcionamento desta unidade fazendária para solucionar as suas necessidades básicas no setor", finaliza o deputado.
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