O cenário regional para a disputa das eleições de 2018 começa a ser desenhado. Com alguns possíveis nomes na corrida por cadeiras na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o ex-prefeito de Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello (Tupã, DEM), é o primeiro a confirmar sua pré-candidatura. Após um período de indecisão, ele revelou que disputa a deputado federal.
O sonho de Tupã em disputar uma eleição para deputado teve início com sua
saída do PTB, onde estava filiado há mais de 10 anos pelo seu padrinho político, o ex-prefeito Agripino de Oliveira Lima Filho. Desde o dia 1º de julho deste ano, ele está no DEM, conforme publicou o Portal.
Na ocasião, a troca foi realizada visando maior visibilidade e poder de escolha. A ideia inicial era candidatar-se como deputado estadual.
Possíveis nomes
Além de Tupã, Presidente Prudente pode ter ainda nomes que já cumprem mandatos. É o caso do deputado estadual Ed Thomas (PSB).
Na Câmara dos Deputados desde fevereiro, o deputado federal Izaque Silva (PSDB) também trabalha para concorrer ao pleito do ano que vem. Contudo, precisa do aval interno do partido. O desejo é disputar uma cadeira na Alesp após a bagagem adquirida em Brasília.
Longe dos holofotes, Fábio Sato (PPS) é outro nome que deve concorrer a algum cargo em 2018. Com uma candidatura a deputado e duas a prefeito, Sato trabalha atualmente como comissionado no Ministério da Cultura, quando foi indicado por Roberto Freire. Apesar da sigla ter deixado o governo, ele decidiu seguir no Distrito Federal.
Segue fora
Sempre presente nas eleições para deputado estadual, o ex-parlamentar Mauro Bragato (PSDB) acompanhará a corrida eleitoral nos bastidores. Ele deixou sua cadeira na Assembleia Legislativa no ano passado após seu nono mandato ser interrompido através de determinação judicial visando o cumprimento de decisão proferida há 14 anos e adiada diante de uma enxurrada de recursos.
Bragato poderá retornar ao mundo da política apenas em 2026. Chefe do Executivo prudentino entre 1997 a 2000, ele foi
condenado por improbidade administrativa em ação que investigou suposta fraude na compra de leite realizada pela Prefeitura.
Ele teve seus direitos políticos suspensos por cinco anos, além de ficar impedido de contratar com o poder público pelo mesmo período. Bragato também foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que prevê mais oito anos de condenação.