Da Redação
Em 19/12/2017 às 15:38
Proposta é de autoria do deputado estadual Ed Thomas, que utilizou como base documentos e pesquisas que apontam vários riscos para a natureza
(Foto: Cedida/AI)
Como ocorreu em vários municípios, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou projeto de lei que proíbe a exploração de gás de xisto ou gás não convencional pelo sistema de fraturamento hidráulico em todo o território paulista.
A proposta é de autoria do deputado estadual Ed Thomas (PSB), que utilizou como base documentos e pesquisas que apontam vários riscos para a natureza, como vazamento de hidrocarbonetos, principalmente metano e etano, emissão de gases de efeito estufa e contaminação da água.
“É de grande preocupação dos ambientalistas, considerando a possibilidade de vazamentos nos poços, pois, nesses locais, a água, produtos químicos e areia são bombeados em alta pressão de forma vertical, para fraturar o xisto do subsolo, com os lençóis freáticos e a atmosfera podendo serem contaminados com substâncias nocivas à saúde”, destaca o deputado.
Em Prudente
Em novembro deste ano, o juiz da 5ª Vara Federal de Presidente Prudente, Márcio Augusto de Melo Matos, julgou procedente ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) determinando a suspensão dos efeitos da 12ª Rodada de Licitações promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a disponibilização dos blocos da Bacia do Rio Paraná, situados no Oeste do Estado de São Paulo.
A licitação era para a exploração de gás de folhelho, também conhecido como xisto, com uso da técnica do fraturamento hidráulico.
Antes, a Câmara Municpal de Presidente Prudente aprovou projeto de lei proibindo a atividade na cidade.
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