ROGÉRIO MATIVE
Em 06/04/2018 às 18:12
Fábio Sato troca de partido e anuncia futura dobradinha com Eleuses Paiva
(Foto: Cedida/AI)
Na tarde desta sexta-feira (6), o ex-empresário Fábio Sato anunciou sua pré-candidatura a deputado estadual pelo PSD. Após seis anos e três eleições, ele deixa o PPS e concorrer nas eleições por uma nova sigla.
"Eu sai amigavelmente do PPS. Inclusive eu participei na semana passada do congresso nacional do partido como delegado e disse que estava analisando uma proposta para ingressar em uma nova sigla e todos de maneira muito respeitosa me disseram para eu tomar a decisão conforme minha consciência e que, independente de tudo, a amizade política continuaria normalmente", diz, em entrevista ao Portal.
Na última eleição para estadual, em 2014, Fábio Sato conquistou 36.251 votos - sendo 28.355 votos em Prudente - na briga por uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Sato já concorreu à Prefeitura de Presidente Prudente em duas oportunidades: em 2012, somou 26.976 mil votos. Em 2016, conquistou 32.175 votos (28,74%), ficando atrás do prefeito Nelson Bugalho (PTB) com uma diferença de apenas 1.034 votos.
De acordo com Sato, a escolha pelo PSD foi devido a "força política" do partido. "Foi por um motivo de força política mesmo. O ministro Kassab [Gilberto, Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações] e o doutor Eleuses [Paiva] estão na política há muito tempo e sabem fazer esse trabalho de pré-eleição. O projeto que apresentaram é coeso e pés no chão. Fiquei muito atraído por esse projeto seguro de fazer política", afirma.
Sato fará dobradinha com Eleuses Paiva, que também anunciou sua pré-candidatura para deputado federal.
Inchaço de candidatos
Sato acredita que a região possa eleger até quatro candidatos. Para tal, quer discutir a composição de uma lista de nomes para evitar o inchaço de oferta ao eleitor e minimizar a pulverização de votos.
"A gente sabe que Presidente Prudente já tem muitos pré-candidatos no pleito. Acho que é importante a gente sentar e tentar fazer algum tipo de arranjo político e ver quem pode esperar, quem pode apoiar e quem será candidato. Estou disposto a sentar com os possíveis candidatos para a gente compor e fazer esse meio de campo e não aconteça como os outros anos saindo uma lista grande de candidatos e apenas um ou dois se eleger. Nossa região, se bem organizado, pode fazer de três a quatro eleitos”, projeta.
"É muito difícil eleger três ou quatro, mas a hora de organizar é essa. De hoje até o dia 15 de agosto que é o tempo das convenções a gente pode conversar com demais partidos e atores políticos para discutir essa composição. Eu estou disposto a isso", finaliza.
Atualizada para correção às 18h27
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