Agência Brasil
Em 14/03/2014 às 07:40
A presidente Dilma Rousseff anunciou a substituição de seis ministros. As mudanças ocorrem nos ministérios do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, da Pesca e Aquicultura, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Turismo.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário, atualmente ocupado por Pepe Vargas, será assumido pelo ex-presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que já ocupou a pasta no governo Lula. Na pasta das Cidades, o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, substituirá o atual ministro Aguinaldo Ribeiro.
Clelio Campolina Diniz, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), será o novo titular da Ciência e Tecnologia no lugar de Marco Antonio Raupp. Já o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) ocupará o ministério da Pesca e Agricultura, atualmente conduzido pelo também senador Marcelo Crivella, também do PRB fluminense.
Neri Geller, hoje secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, será o substituto de Antônio Andrade na pasta. Para o lugar de Gastão Vieira no Ministério do Turismo, a presidente anunciou o gerente de assessoria internacional do Serviço Brasileiro às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Nobre Lages. Os novos ministros tomarão posse na próxima segunda-feira (17), às 17h.
Esta é a segunda etapa da reforma ministerial, iniciada por Dilma há pouco mais de um mês. Gleisi Hoffmann, Alexandre Padilha e Helena Chagas saíram, respectivamente, da Casa Civil, da Saúde e da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Aloizio Mercadante assumiu o lugar de Gleisi e foi substituído na Educação por José Henrique Paim. Já a pasta da Saúde foi ocupada por Arthur Chioro, e Thomas Traumann assumiu a Secom.
Os membros do primeiro escalão começaram a deixar seus cargos para se candidatar às eleições de outubro deste ano. No dia 5 de outubro, será realizado o primeiro turno das eleições para presidente da República e governadores dos estados, e serão eleitos senadores e deputados. Quem deseja participar do próximo pleito deve deixar seu posto até 5 de abril, segundo as regras do calendário eleitoral.
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