Rogério Mative
Em 20/03/2012 às 16:21
Ana Lúcia comunica servidores sobre o assunto discutido durante reunião com o Executivo
(Foto: Rogério Mative)
A reunião realizada na tarde desta terça-feira (20) entre membros da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público (Sintrapp) e o prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã) terminou sem o desejo dos servidores atendido. Em encontro a portas fechadas, o Executivo pediu tempo para nova consulta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Uma assembleia será realizada às 18h, na sede do sindicato, onde a possibilidade de greve será analisada pela categoria.
"O prefeito designou que o secretário de Assuntos Jurídicos [Amadis de Oliveira Sá] vá até São Paulo tirar todas as dúvidas necessárias para poder dar uma resposta concreta aos servidores públicos. O que eles vão atender vai depender dessa consulta", diz a presidente do Sintrapp, Ana Lúcia de Mattos Flores.
Em tom ameno, a sindicalista lembra que a greve ainda será apreciada pela categoria durante assembleia que será realizada hoje. A mobilização em frente à Prefeitura foi encerrada logo após a reunião com o Executivo, que durou 45 minutos.
"Nessa assembleia cabe ao sindicato repassar a conversa que tivemos aqui e deixar para que eles deliberem o que devemos acatar. Nada impede que, com parecer favorável, a qualquer tempo possamos deliberar nova assembleia e retirar aquilo que foi decidido, ou seja, vai depender dessa resposta concreta", pontua.
Continuidade ao diálogo
De acordo com o secretário municipal de Administração, Alberico Bezerra, um procurador jurídico da Prefeitura viajará ainda nesta semana para São Paulo, com o objetivo de acelerar a resposta sobre a consulta realizada ao TRE. "Foi uma reunião tranquila onde todos argumentaram. Houve diálogo e vamos dar continuidade ao que tivemos lá. O assunto não está encerrado. O prefeito determinou que a assessoria jurídica fosse a São Paulo para dar rapidez à resposta dessa consulta. Chegando, vamos sentar novamente e conversar", promete.
Bezerra espera fechar a negociação com os servidores até o dia 6 de abril. "O sindicato não fez nenhuma promessa de trégua. Com greve ou não, o entendimento da Prefeitura continua o mesmo. Queremos resolver esse problema antes do dia 6 de abril. A recomendação que nós demos ao prefeito é que mantenha o que foi feito até agora. Não vamos fazer nada de ilegal, apenas com a certeza do que pode ser feito", conclui.
