Agência Brasil
Em 11/08/2015 às 09:52
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirma que temas como impedimento e apreciação de contas dos governos anteriores e do atual não são prioridades. "Na medida que o Congresso tornar isso prioritário, estaremos pondo fogo no Brasil. E não é isso que a sociedade quer de nós”, diz o parlamentar.
Ele teve reunião com ministros para debater a retomada do crescimento econômico e outras reformas necessárias ao país após a crise. Na opinião dele, essa agenda deve ser ampla a ponto de reunir as forças políticas em torno dela.
“Eu acho que agenda tem que tratar de tudo, da reforma do Estado, da coalizão, da sustentação congressual. Eu acho que esse modelo político, essa coalizão, ela já se esgotou no tempo. É preciso dar fundamento ao ajuste, à agenda da retomada do crescimento, sinalizar claramente com relação ao futuro do Brasil e construir uma convergência com relação a esse futuro”, fala.
Uma das principais lideranças do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) também participou da reunião com os ministros e acredita que a proposta é que o Senado se encarregue de “capitanear a retomada da animação econômica”.
“Se está procurando construir pontes, vamos ver os termos dessas pontes. O Congresso tem que procurar colocar aquilo que deseja, aquilo quer, e a partir daí procurar uma convergência. Eu acho que, no momento grave que o país está passando, nós temos que procurar construir essa convergência para superar a dificuldade econômica. Se nós conseguirmos, vai ser uma vitória da política”, pontua Jucá.
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