Centro de Reabilitação 'Lucy Montoro' será construído no Servantes

Após ser cogitado para ser instalado no terreno do antigo pátio municipal ou em anexo ao Hospital Regional (HR), o Centro de Reabilitação “Lucy Montoro” será erguido em área localizada no Residencial Servantes. A doação do terreno foi aprovada pelos vereadores em sessão ordinária dessa segunda-feira (27).

A proposta, de autoria do prefeito Ed Thomas (PSB), entrou em caráter de urgência. Nela, o município é autorizado a alienar uma área de 7.625 metros quadrados para a implantação da unidade especializada no tratamento de reabilitação para pacientes com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras.

A rapidez na aprovação do projeto busca acelerar o início das obras da unidade prudentina. Para tal, Ed Thomas deve viajar nos próximos dias para a capital paulista.

"O centro representa uma enorme conquista para o município e região, posto que atualmente só são atendidos os pacientes que necessitam de órteses e meios auxiliares de locomoção, via sistema Cross", comenta o prefeito, em justificativa da proposta enviada aos parlamentares.

Criada em 2008 pelo ex-governador José Serra (PSDB), a Rede Lucy Montoro realiza programas de reabilitação específicos, de acordo com as características de cada paciente.

Os tratamentos são feitos por equipes multidisciplinares, composta por profissionais especializados em reabilitação, entre médicos fisiatras, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos e fonoaudiólogos.

A unidade é um antigo sonho do município, sendo cogitada em anos anteriores durante promessas de campanha de candidatos ao governo paulista. 

Em 2015, o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para a criação do centro de reabilitação em Prudente. A proposta era de construir um prédio em anexo ao Hospital Regional (HR).

Durante visita ao município, em junho deste ano, o governador João Doria (PSDB) anunciou a ordem de serviço para o início "imediato" das obras, além de garantir R$ 12 milhões anuais para o seu custeio após a implantação. O prédio custará R$ 30 milhões.