Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Comissão de vereadores aponta falta de médico na UPA do Guanabara

Texto foi lido durante sessão; conteúdo será encaminhado ao Executivo e MP-SP

Da Redação

Em 18/06/2024 às 17:39

No requerimento para abertura de CE, Demerson Dias apontou que pacientes e funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte de Presidente Prudente relataram a falta de médicos

(Foto: Pedro Mendes/AI Câmara)

A Comissão Especial (CE) de Saúde formada na Câmara Municipal de Presidente Prudente para apurar denúncias sobre a falta de médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Guanabara e a ausência de medicamentos nas unidades de saúde concluiu o relatório final.

O documento assinado pelos vereadores Demerson Dias (presidente da CE), João Barbosa (relator) e Ivan Itamar (membro) foi lido durante a sessão ordinária dessa segunda-feira (17).

Após a leitura, foi solicitado e deferido o encaminhamento de cópias do expediente ao Poder Executivo e, ainda, para o Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria da Saúde.

No requerimento para abertura de CE, Demerson Dias apontou que “pacientes e funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte de Presidente Prudente relataram a falta de médicos no período entre 0h e 7h. No período indicado, cerca de 40 a 50 pacientes passam pela unidade e ficam sob responsabilidade de apenas dois médicos".

"Restou comprovado, que houve a retirada de um médico no período das 0h às 7h, na UPA Zona Norte, alegando-se que a distribuição de médicos nos períodos, seguem um modelo de conformidade com a demanda de pacientes, o que não condiz com a realidade de atendimentos no horário expresso na denúncia", citam os vereadores. 

Além disso, ainda de acordo com o requerimento parlamentar, foram recebidas em seu gabinete reclamações sobre a falta de medicamentos nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Saúde da Família (USF) e Farmácia Central, para tratamentos de hipertensão (Selozok), tireoide (Puran e Tapazol) e psicoestimulante (Ritalina), entre outros.

"Restou ainda apurado, que as unidades de farmácia do município enfrentavam dificuldades com a ausência de medicamentos tidos como necessários e com alta demanda, porém, de forma surpreendente, após as visítas da Comissão Especial, a maioria dos medicamentos foram entregues, inclusive aqueles que estavam em falta há mais de 60 dias", diz o relatório.

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