Da Redação
Em 05/02/2013 às 12:59
(Foto: Cedida/AI)
A Câmara Municipal de Presidente Venceslau retomou, na noite de segunda-feira (4), os trabalhos legislativos. A sessão foi marcada por discursos inflamados e leves cobranças em relação à Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau (Faive), que apresenta contas deficitárias.
Dos 13 vereadores que compõem o legislativo venceslauense, apenas Adelino Soares da Silva (PT) não compareceu devido ao falecimento de sua avó.
O primeiro a usar a tribuna foi Rafael Balhestero Jr (PPS), o mais votado nas eleições de outubro. Ele fez um discurso duro sobre a retirada, em cima da hora, de um requerimento que pedia a abertura de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) relativa à Faive 2012, cujo déficit beira os R$ 600 mil.
Ele mostrou-se indignado com a postura dos vereadores da base do prefeito eleito, Jorge Duran, que assinaram a retirada do pedido sem consulta. “Vou querer saber do presidente desta Casa os motivos que levaram a retirada do requerimento. Nem sequer fui consultado”, reclama.
Outro vereador que se mostrou descontente com a retirada do pedido de CEI foi José Carlos da Silva (PT). Para ele, a Câmara tem obrigação de investigar as supostas irregularidades da Faive. "Se houverem culpados, estes devem ser punidos", diz.
Já Ezequias Dassie (PP), diz que nos mais de 30 anos na vida pública aprendeu que “a política é feita de realizações e não de barganhas”. Ezequias foi um dos responsáveis pelo requerimento que pedia a abertura da CEI da Faive e depois voltou atrás assinando sua retirada uma vez que, segundo ele, existem vários requerimentos do vereador Tufy Nicolau Jr (PSDB) pedindo ao Ministério Público a investigação.
Tufy, inclusive, ao usar a tribuna explicou os motivos em que acha desnecessária, no momento, a abertura de uma CEI. “Seria apenas desgaste para esta Casa. O que tem que ser feito está com o Ministério Público. E eu, na legislatura passada, encaminhei os requerimentos ao MP”.
