ROGÉRIO MATIVE
Em 23/06/2012 às 11:07
Em busca de espaço na política prudentina, o Psol também lançará candidato próprio à Prefeitura de Presidente Prudente. A decisão foi tomada na manhã deste sábado (23) e será ratificada durante a convenção da legenda, marcada para esse domingo (24). O presidente municipal do partido, Josué Alves de Macedo, concorrerá ao Executivo.
Com a confirmação de Macedo pelo Psol, Prudente poderá ter cinco candidatos para a disputa majoritária em outubro. Até o momento, quatro partidos anunciaram nomes para concorrer à Prefeitura. O PTB, com apoio do PT, PSDB, PSB e mais nove siglas, terá o prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã) e Marcos Vinha - como vice - brigando pela reeleição. O PMDB lançou o ex-prefeito Agripino de Oliveira Lima, mesmo com os direitos políticos suspensos até 2015, e terá o PV como aliado.
Já o PRTB disputará as eleições municipais, mais uma vez, com João Cláudio da Silva (Dodô). O professor Firmino Ferreira Filho será o vice na chapa. E o PPS, formando chapa com o PC do B, anunciará oficialmente nesse domingo (24) o empresário Fábio Sato como candidato a prefeito e Wilson de Luces como vice. O partido ainda terá o apoio do novato PPL.
Candidatura construída
O Psol concorrerá pela primeira vez ao Executivo prudentino. A decisão foi tomada após a legenda não conseguir costurar coligação com o PPL, que preferiu apoiar o nome de Sato pelo PPS. Segundo Macedo, a candidatura foi construída desde 2007, quando foi fundado o partido na cidade.
"Foi praticamente um desejo do partido, além de minha vontade. Essa candidatura foi construída ao longo dos tempos. O momento é propício para que tenhamos candidato próprio", analisa.
A chapa foi definida neste sábado, com o engenheiro ambiental Henrique Pires Maciel como vice. "Fechamos hoje e será confirmada amanhã durante a convenção". O evento está marcado para as 9h, no Centro Cultural Matarazzo.
Sobre as conversas com o PPL, Macedo explica que a sugestão de coligação foi aceita pela Executiva estadual, mas, não prosperou. "Chegamos a conversar despretensiosamente. Eles têm outros projetos políticos. Analisaram e foi autorizado firmar coligação com o PPL, mas no último momento acharam melhor fechar com o PPS", fala.
Legislativo
Mesmo ciente da proporcionalidade exigida pela Justiça Eleitoral, que aponta a necessidade de 30% dos candidatos serem mulheres, ele diz que o partido lançará 15 nomes. "Vamos pedir o registro de 14 homens e uma mulher. Existem vários entendimentos sobre isso. Se a Justiça entender que terá que fazer o corte, tudo bem", conclui.
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