Sesc Thermas encerra oficina de discotecagem com show

O saxofonista Paulo Moreira e o DJ Digo Cavalcante se unem, no sábado (29), para o encerramento da oficina "A Arte de Discotecar", realizada mensalmente pelo Sesc Thermas. Seu último módulo será às 14h, na área de convivência. Mais tarde, às 16h, no mesmo local, eles apresentam o show "Saxxofonic", com um repertório que mistura a sonoridade do sax e a batida eletrônica. As duas atrações são gratuitas.

Neste último módulo será tratada a inserção de instrumentos acústicos na discotecagem. “Apresentarei toda a etapa da pré-produção para adicioná-los em uma apresentação”, comenta Cavalcante. Não é necessário fazer inscrição ou ter conhecimento da área para participar da atividade.

Este tema reflete o que será visto em seguida no show: uma união entre sax e pick-ups, que a dupla iniciou em 2010. “Começamos com o intuito de trazer não só aos ouvidos, mas também aos olhos do público uma experiência nova, leve e pop, com um pezinho na música alternativa”, diz.

Esta apresentação de encerramento possui três momentos distintos, cada uma com um estilo diferente. O primeiro é instrumental com base no jazz, soul music e R&B. O segundo se concentra em gêneros como lounge e house. “Já o terceiro traz o disco, indie e techouse, estilo mais forte e agitado para levar ao público um ambiente de pista de dança”, explica Cavalcante.

O repertório é composto por influências tanto do DJ quanto do músico. “Separamos aquilo que achamos interessante, rabiscamos algumas melodias e colocamos o projeto em prática”, lembra. Ao todo, foram 45 dias neste processo de produção musical. “A sonoridade do sax, que substitui bem algumas letras e melodias, possibilitou diversas composições novas”, declara.

A Arte de Discotecar

A oficina "A Arte de Discotecar" começou em março, com um módulo em cada mês. Em todas as oportunidades, um tema diferente era abordado. No final, um convidado era responsável por discotecar durante uma hora, com músicas selecionadas por ele. Participaram o produtor cultural Denílson Biguete, o empresário Fábio Sato e o jornalista Murilo Zara.

Segundo Cavalcante, as atividades abriram um espaço para debater assuntos sobre a profissão e permitiram uma valorização deste ofício. “O que me chamou a atenção foi ver que tanto os leigos, quanto os profissionais que estiveram na oficina, tinham curiosidade sobre a discotecagem e a posição que ele deve ocupar no mercado”, destaca. (Com Assessoria de Imprensa)