Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Sintrapp deflagra greve de servidores em Tarabai

Entidade alega atraso de salários e teme "calote" no fim do ano

ROGÉRIO MATIVE

Em 10/12/2015 às 11:23

Presidente do Sintrapp, Ana Lúcia de Mattos Flores, alega que os atrasos ocorrem desde o início deste ano

(Foto: Cedida/AI Sintrapp)

Com a folha de pagamento de novembro em atraso e com receio de não receberem o 13º salário até o fim do ano. Por esses motivos, servidores municipais de Tarabai entraram em greve na manhã desta quinta-feira (10). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Presidente Prudente e Região (Sintrapp), a mobilização é realizada em locais específicos.

A presidente do Sintrapp, Ana Lúcia de Mattos Flores, alega que os atrasos ocorrem desde o início deste ano e a falta de pagamento pode ser concretizada devido a prefeitura entrar em recesso no próximo dia 18.

"O movimento está começando hoje. Estamos fazendo uma sensibilização nos locais. No setor da Saúde, os servidores já se organizam para manter 30% de funcionamento. O atraso não é de agora. Existe a preocupação porque dos 18 municípios atendidos pelo Sintrapp apenas Tarabai não consegue honrar os compromissos. Como fica o pagamento do 13º se nem houve a quitação de novembro?", questiona, em entrevista ao Portal.

Em Tarabai, os servidores também contam com o 14º salário, que também deve sofrer atrasos. "A contrapartida ocorre com retenção do salário do servidor. Trata-se de uma poupança mensal que o servidor participante realiza mensalmente de 1/24 de seu salário, sendo que os outros 50% é a contrapartida oferecida pela prefeitura. Tal proposta visa estimular que o servidor municipal aderir ao projeto e fazer uma reserva mensal, permitindo o desconto na folha de pagamento por ocasião do seu recebimento", explica.

Ana Lúcia diz que existe diálogo entre sindicato e prefeitura. "Para conversar, ele [Elias Natalino Pereira] atende. Mas a gente quer que ele pague. O prefeito alega que houve queda na arrecadação, mas não é só esperar repasse do Estado e do governo federal", reclama.

A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura, mas não obteve retorno.

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