Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Websérie mostra importância dos aterros sanitários

Da Redação

Em 04/07/2017 às 20:51

“Luta Livre” aborda a importância dos aterros sanitários, o papel de cada indivíduo na sociedade e como é possível gerar renda por meio do lixo

(Foto: Reprodução)

O lixo produzido pelas residências, comércios, indústrias e hospitais é o tema central desta semana da Websérie “Lixo é só o Começo”. Ele é explorado no episódio “Luta Livre”, que aborda a importância dos aterros sanitários, o papel de cada indivíduo na sociedade e como é possível gerar renda por meio do lixo.
 
Além de mostrar como é possível colaborar com a preservação do meio ambiente por meio de pequenas atitudes diárias, a iniciativa alerta para os perigos dos lixões a céu aberto e como esses resíduos podem se transformar em matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos.

No episódio, serão explorados pontos como a importância da Gestão Municipal de Resíduos, a necessidade da implementação de aterros e iniciativas de coleta seletiva, afinal o lixo é uma responsabilidade de toda a sociedade.

Um dos maiores instrumentos neste sentido é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que traz conceitos como padrões sustentáveis de produção e consumo, visando, entre outros aspectos, a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental.

Por meio de episódios inéditos, que vão ao ar todas as segundas-feiras, a Websérie exibe de maneira divertida as vantagens de um aterro sanitário, da coleta seletiva, de uma gestão adequada nos municípios e os benefícios alcançados ao se adotar medidas simples na rotina de cada cidadão.

Cenário

O panorama no Brasil no que se refere aos aterros sanitários ainda é deficiente. Apesar de a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prever o fim dos lixões e obrigar os municípios a instalarem aterros sanitários até 2018, muitos ainda não estão preparados.

A dificuldade financeira de algumas cidades; a fragilidade na gestão e falta de vontade política; a ausência de técnicos locais especializados no tema para estarem à frente dos projetos; bem como a falta de financiamentos específicos para esses projetos, são alguns dos entraves enfrentados.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a quantidade de materiais descartados pela população continua a aumentar no Brasil e, apesar dos serviços de coleta terem avançado, essas melhorias ainda não são suficientes para reduzir o volume total de resíduos que são encaminhados para locais inadequados.

Segundo a entidade, em 2015, os municípios foram responsáveis pela coleta, transporte e destinação de 125,3 milhões de toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), Resíduos de Construção e Demolição (RCD) e Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Porém esta destinação dos materiais permanece indo de forma e para locais inadequados por mais de 3.300 cidades.

A Abrelpe contabiliza, ainda, que apenas 3.859 municípios em todo o país têm alguma iniciativa de coleta seletiva e, dos 42,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos coletados em 2015, 30 milhões foram dispostos em lixões ou aterros controlados, locais onde o lixo não é tratado de forma correta.

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