Agência Brasil
Em 01/08/2017 às 18:02
Semana Mundial de Amamentação busca valorizar a importância do aleitamento
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
A Semana Mundial de Amamentação começou nesta terça-feira (1º) e vai até o dia 7 de agosto com o objetivo de incentivar o aleitamento materno e, com isso, melhorar a saúde dos bebês.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a amamentação é uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência dos recé-nascidos. Se toda criança fosse amamentada desde o nascimento até os 2 anos, mais de 800 mil vidas seriam salvas anualmente, estimam as entidades.
A OMS e o Unicef recomendam a amamentação imediata após o nascimento e o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê. Após o primeiro semestre, deve-se incluir alimentos nutritivos como complementação ao leite. Posterirormente, até os 2 anos de vida da criança, o leite materno deverá servir como complemento à alimentação.
O levantamento global de amamentação, que avaliou 194 nações, descobriu que apenas 40% das crianças menores de 6 meses são amamentadas exclusivamente (sem nada além de leite materno) e apenas 23 países têm taxas de amamentação exclusiva acima de 60%. No Brasil, 39% das mães amamentam seus filhos exclusivamente até os 6 meses de vida, segundo o estudo do Unicef e OMS.
Mais de 120 países participam dos eventos e celebrações que neste ano têm como tema "trabalhando juntos para o bem comum". O objetivo é mostrar a importância da sociedade, em especial dos médicos e outros profissionais da saúde, de trabalhar juntos para identificar os métodos eficazes e superar os desafios comuns na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
Agosto Dourado
A partir deste ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lança a campanha Agosto Dourado, de estímulo ao aleitamento materno. Serão 31 dias, a partir desta terça-feira (1º), de sensibilização de profissionais e da população em geral para a importância do ato de amamentar, buscando o apoio e o estímulo a esse gesto.
Além disso, a SBP também quer apoio à mudança na legislação para que seja ampliado o período de licença-maternidade para seis meses, o que possibilitaria à mulher praticar o aleitamento exclusivo de seu filho.
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