Apea homenageia ex-presidente e heróis da década de 1960

Perto de completar 50 anos do maior título de sua história no futebol, a Associação Prudentina de Esportes Atléticos (Apea) homenageia o presidente da década de 1960, Félix Ribeiro Marcondes, o treinador daquele time, Sidnei Cotrin, e seus atletas. A solenidade acontecerá na sede do clube na manhã deste sábado (14), às 10h.

“Ele foi o grande concretizador da Prudentina. Ele é quem fez o futebol de Presidente Prudente crescer e se tornar o que foi. É o mínimo que podemos fazer para homenageá-lo enquanto ele ainda está vivo”, pontua o atual presidente da Apea, Pérsio Batista de Menezes.

Haverá, também, a inauguração de um local específico para relembrar o título de 1961. “Criamos uma ‘Calçada da Fama’ no clube. Além do presidente e do treinador, cerca de 30 jogadores farão parte da homenagem de amanhã”, adianta Menezes.

Segundo o atual presidente, dentre outros atletas, estarão presentes o arqueiro Glauco, Reginaldo, Celso Paiane, Vicente, Roberto, Haroldinho, Polaco, Suíngue, Maracaí, Irineu Zuntini, Siquieris, Idalestro, Mauri e Nivaldo. “Aqueles que já faleceram, nós convidamos suas famílias para receber uma medalha, como todos os outros, e também a placa”, fala.

Além disso, para recordar os tempos do “Búfalo do Oeste”, um dos apelidos do time, um vídeo de aproximadamente 15 minutos será exibido aos presentes. “São imagens recuperadas de um jogo entre a Prudentina e o Palmeiras, aqui em Presidente Prudente mesmo, no Estádio que tinha o nome do presidente. O jogo terminou em 4 a 2 para a Apea”, lembra Menezes, acrescentando a presença de personalidades da imprensa da época e da atualidade, como Flávio Araújo e Joseval Peixoto, ambos atualmente na Rádio Jovem Pan da capital.

A grande conquista

Com a presidência de Félix Ribeiro Marcondes, o “Fantasma do Interior”, como era conhecida uma das equipes futebolísticas de Presidente Prudente na época, foi campeão da Primeira Divisão do Campeonato Paulista de Futebol contra a Ponte Preta. Assim, o time conquistou o direito de disputar a Divisão Especial do certame, jogando contra os “quatro grandes” do estado, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, e outras equipes.

O triunfo foi estabelecido após três embates. O primeiro, no Estádio Moisés Lucarelli, casa da “Macaca” em Campinas, terminou empatado com o placar de 2 a 2 e um ponto para cada agremiação, no dia 21 de outubro de 1961.

Já no dia 29 daquele mesmo mês, no Estádio Félix Ribeiro Marcondes, casa da Prudentina, ocorreu a segunda partida. Os prudentinos venceram com o placar de 3 gols marcados por Rubens, Valter e Ademar, e 2 tentos assinalados para a Associação Atlética Ponte Preta, ambos por Paulo.

O jogo que definiria o campeão da primeira divisão do Campeonato Paulista de 1961 foi realizado em campo neutro. O local escolhido para a disputa final foi o Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembú, no dia 5 de novembro. Depois dos dois tempos normais, a Ponte Preta venceu por 3 a 2 e empatou no número de pontos com a Apea, assim, a partida foi para a prorrogação e o placar zerado. Após uma disputa épica, o time de Presidente Prudente sagrou-se campeão por 2 a 0, com gols de Ademar e Reginaldo.