Da Redação
Em 31/05/2023 às 11:00
Mostra criará um diálogo entre a produção urbana desses artistas e suas produções “móveis”, como pinturas, desenhos ou esboços
(Foto: Divulgação/AI)
Entre os dias 5 e 14 de junho, o Centro Cultural Matarazzo de Presidente Prudente recebe a exposição “Reconstruções – Dinâmicas do Urbano". Aberta a todo o público, a entrada é gratuita.
A exposição reflete sobre as dinâmicas da territorialidade que envolvem a cidade e a produção da arte urbana através da exposição dos registros fotográficos, como forma de estabelecer o acesso a várias obras que seriam impossíveis pela sua natureza de coabitarem a mesma espacialidade.
Além disso, a mostra criará um diálogo entre a produção urbana desses artistas e suas produções “móveis”, como pinturas, desenhos ou esboços, buscando apresentar rupturas, diálogos ou conexões entre uma poética desenvolvida para o espaço da cidade e outra para o espaço privado.
Para a mostra foram escolhidos de dez artistas, contemplando tanto os registros dos seus trabalhos de arte urbana, como também suas produções/projetos/esboços fora do espaço urbano do município (instalações, esculturas, desenhos e pinturas em tela).
As obras nos muros da cidade (permanentes) que foram escolhidos pela curadoria foram impressas no formato Fine Art, método de impressão feita com cuidado para ser uma reprodução fiel da imagem, com qualidade e durabilidade própria e é produzida por impulso artístico e estético, sem a preocupação de ser comercial ou documental.
"Museus, galerias e artistas têm o costume de impressão nesse formato pois a fidelidade e a durabilidade, que pode durar mais de um século sem alterar a cor, são surpreendentes", pontua Fabricio Clemente, produtor cultural e representante da empresa MaBê Cultural.
Além da exposição com as obras, uma tela de projeção apresenta os depoimentos dos artistas a respeito de suas obras e sobre a importância da arte urbana em geral.
Este projeto de exposição surge da urgência em desenvolver um espaço de mediação eficiente e produtivo entre os artistas, suas obras e os munícipes, possibilitando um diálogo e uma troca de experiências entre o contexto urbano e as poéticas visuais. Na circulação, esse diálogo se estende a outros municípios e a essa intercambialidade tão importante para os artistas e o público consumidor, além de fomentar o trabalho cultural dos espaços", finaliza.
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