Sesc faz sessão extra com filme e debate sobre prevenção ao suicídio

Nesta semana, o Sesc Thermas de Presidente Prudente promove uma sessão extra e especial de filmes a partir desta terça-feira (19).

Com Jennifer Aniston no papel principal, o longa-metragem Cake – Uma Razão Para Viver estampa a telona montada no bosque do Sesc Thermas, na quarta-feira (20), às 19h30, em celebração à campanha mundial para prevenção do suicídio, o Setembro Amarelo. Após a exibição, há um bate-papo sobre depressão e prevenção ao suicídio com a Liga de Psiquiatria da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). A entrada é gratuita.

No drama, Jennifer Aniston deixa de lado as comédias que a tornaram conhecida, como a série Friends, para adotar uma personagem decididamente sofrida, trabalho que lhe valeu algumas indicações a prêmios, inclusive ao Globo de Ouro de melhor atriz dramática.

Na obra, ela vive Claire Simmons, uma mulher traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de Nina e fica obcecada pela história. Aos poucos, a protagonista começa a desenvolver uma relação com o ex-marido de Nina.

Dirigido por Daniel Barnz e roteirizado por Patrick Tobin, o longa-metragem de 102 minutos ainda traz no elenco atrizes como Adriana Barraza e Anna Kendrick.

Tradicional de terça

Além da exibição extra na quarta-feira, o tradicional Cine Bosque desta terça-feira (19) ocorre normalmente, dando seguimento à mostra "O Cinema Mostra o Interior", que promove, ao longo do mês, apresentações de filmes que desbravam os mais diversos rincões do Brasil.

A vez é de "Bye Bye Brasil", produção de 1980 e considerada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como o 18° melhor filme nacional de todos os tempos. A sessão tem início às 19h30, com entrada gratuita, e classificação 18 anos.

Um dos filmes mais marcantes do período final da ditadura, Bye Bye Brasil conta a história de Salomé, Lorde Cigano e Andorinha, artistas mambembes que cruzam o país com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos para o setor mais humilde da população. A eles, juntam-se o sanfoneiro Ciço e sua esposa, Dasdô, e a caravana cruza a Amazônia até chegar a Brasília.

As aventuras da Caravana parecem não só perceber o surgimento de uma modernidade, como a constatação de uma era que entra em agonia. Musicado por uma trilha sonora composta por Chico Buarque e Roberto Menescal, a produção mostra as belezas e durezas de um Brasil que está distante das capitais, extraídas de suas paisagens geográfica, social e afetiva.