Professora sai descontente de encontro com vereadores
Rogério Mative
Em 02/08/2011 às
12:23
(Foto: Rogério Mative)
Durante a primeira sessão ordinária do segundo semestre na Câmara Municipal de Presidente Prudente, foi entregue aos vereadores um abaixo-assinado contendo 11.438 assinaturas contra o possível aumento no número de cadeiras no Legislativo prudentino e majoração em seus salários.
Em reunião realizada na sala dos parlamentares, a professora Maria José da Silva Cunha, líder do manifesto, entregou o documento a presidente da Casa de Leis, Alba Lucena (PTB). Maria José esteve acompanhada de colegas do ensino público, populares e representantes de entidades.
Segundo ela, as palavras ouvidas durante o encontro deixaram dúvidas quanto à promessa dos parlamentares de não aumentarem o percentual salarial de 35% para 50% e no número de cadeiras na Câmara. "Eu vou embora daqui levando dúvidas após ouvir a fala de alguns vereadores. Não sei se continuaremos com esperança de não acontecer aumento. A gente percebe que tem um esforço grande para realizarem os aumentos. Estão cavucando para chegarem a 21 vereadores. Os vereadores estão buscando embasamento na Justiça para aumentarem o número de parlamentares", acredita.
"Nós continuaremos vigilantes sobre a atitude deles e conversando com a população na coleta de mais assinaturas", promete a professora.
Já para a vereadora Alba Lucena, o encontro representa "um marco" no Legislativo prudentino. "Aqui nós temos o retrato da opinião pública. São mais de 11 mil assinaturas que representam o que a população realmente pensa. Tenho certeza que muitos vereadores saíram daqui com a consciência em manter o número de cadeiras e subsídios", pontua.
Alba ainda negou mais uma vez a formulação de projetos para os aumentos. "Fizemos adequações e nenhum tipo de alteração foi feita. Recebemos a cópia em relação aos dois questionamentos, estamos cumprindo nosso papel. Eu acho que esse encontro pode ser considerado um marco da participação popular e leva todos a uma reflexão. Isso deverá ser considerado no momento das decisões", espera.
"Oficialmente não tivemos nenhum projeto tramitando. Até o momento, o que houve só foi a mudança para adequar a Lei Orgânica Municipal", conclui.
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