Prefeito fala sobre "desafios" da capital do Oeste Paulista para 2014
Rogério Mative
Em 03/01/2014 às 16:55
(Foto: Arquivo)
Ao finalizar o primeiro ano de seu segundo mandato e se preparar para o seguinte, o prefeito de Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello (Tupã, do PTB), destaca os "desafios" da capital do Oeste Paulista para 2014. Em entrevista ao Portal Prudentino, o chefe do Executivo aponta "três projetos para dar continuidade", entre eles o encerramento do lixão.
"É um desafio que nos incomoda. Agora em dezembro recebemos o aval do Ministério Público Federal [MPF] e do Ministério Público Estadual [MPE] para que possamos iniciar o encerramento do lixão e consequentemente a construção do novo aterro sanitário. Para isso, já temos um certo recurso alocado. São praticamente R$ 7 milhões para que se comece o encerramento do lixão", adianta Tupã.
O segundo ponto abordado e também considerado "grande" pelo prefeito é a questão habitacional. "Entregamos em dezembro 227 casas. E a partir de janeiro já estragaremos mais 700. Durante os três anos restantes são mais de 3,5 mil unidades habitacionais no total que vamos entregar para a população. É o maior projeto habitacional de Presidente Prudente", garante o prefeito.
A execução do Projeto de Mobilidade Urbana é outro ponto abordado por Tupã, que considera o montante de R$ 35 milhões destinados pelo Governo Federal. "Neste projeto, vamos continuar com o trabalho de recuperação asfáltica. Abertura de novas vias. Uma reestruturação no trânsito da nossa cidade", prevê.
"Nós temos índices que nos apontam que a nossa cidade recebeu nos últimos três anos mais de 11 mil novos moradores. Nós temos que nos preparar para o futuro", alerta.
Outros setores
Além destes três pontos, o prefeito Tupã ainda analisa outros setores da cidade. Presidente Prudente deve receber duas novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA's) para a área da saúde.
"Na questão social, que vamos dar uma ênfase nos próximos anos, é em relação a drogadição. Precisamos fazer um trabalho pesado neste sentido para tentar recuperar os nossos jovens, trazer eles para perto de nós, com ações comunitárias, ações sociais, onde possamos oferecer para ele condições para que seja inserido no mercado de trabalho", acrescenta.
Para o esporte, Tupã cita que até o final de janeiro seja assinado definitivamente o contrato com a empresa que vai retomar as obras do Centro Olímpico. "Nós já temos R$ 6 milhões disponíveis nesse sentido", ressalta.
Além disso o prefeito também foi questionado sobre a questão do futebol profissional da cidade. Isso porque Presidente Prudente está inserida no catálogo da Fifa e algumas seleções estiveram aqui. Mas para 2014, o Palmeiras e o Corinthians, por exemplo, terão seus estádios próprios. Dessa forma, a capital do Oeste Paulista não seria mais atrativo para estes grandes times e o Estádio Municipal "Paulo Constantino" (Prudentão) ficaria "carente" de grandes jogos.
A reportagem do Portal perguntou se agora seria a hora exata tanto do Poder Público como do privado buscarem caminhos para o Grêmio Prudente, ou outros representantes, para que o futebol seja fortalecido e o Prudentão inserido nesse mapa de grandes centros esportivos.
Em sua resposta, o prefeito foi taxativo: "Essa é a nossa vontade". "Nós, tirando a paixão que tenho pelo esporte, pelo futebol, eu acho que necessariamente precisamos ter um clube de futebol na cidade. O Grêmio, acredito muito no trabalho que será feito para 2014. O Bernardo, um ex-jogador, empresário, uma pessoa muito séria. Tanto que mostra onde chegamos nas categorias de base, que são gerenciadas por ele. Falta a diretoria do Grêmio mostrar credibilidade para os empresários, para que estes possam dar retorno. Apesar de já termos empresas que ajudam muito", diz Tupã.
O chefe do Executivo ainda ressaltou a estrutura esportiva de Presidente Prudente. "Com todo o respeito que nutrimos pelos outros municípios, a gente vê cidades na divisão maior do futebol que é muito diferenciada de Presidente Prudente. Se eles tiveram competência para isso, porque nós não temos? Então é trabalhar para isso daí", concluiu.
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