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Hipertensão e Hipotensão: fique atento aos sintomas

Da Redação

Em 17/09/2013 às 12:59

Pressão baixa é mais frequente em dias quentes e, além da tontura e das dores de cabeça, a hipotensão, traz a sensação de fraqueza

(Foto: Divulgação)

Ao sentir tontura ou dor de cabeça, quantos de nós, muitas vezes não nos deparamos com a fala: é pressão alterada? Popularmente conhecida como pressão alta ou baixa, a hipertensão e a hipotensão apresentam características similares e devem ser observadas. A primeira, por sua vez, é considerada doença crônica e requer tratamento.

“A pressão alta geralmente sinaliza sintomas quando já se encontra em estado avançado ou quando há um aumento repentino”, observa o cardiologista José Afrânio Davidoff Junior. Indícios como: tontura, dor de cabeça, dor no peito, zumbido no ouvido e perda de sangue nasal também podem aparecer.

Já a pressão baixa é mais frequente em dias quentes e, além da tontura e das dores de cabeça, a hipotensão, traz a sensação de fraqueza, boca seca, sonolência, sensação de desmaio e enjoo.

Fique de olho

Quando estes sintomas aparecerem, a dica é ficar alerta e procurar o auxílio de um profissional. O diagnóstico é realizado por meio do esfigmomanômetro, um aparelho que indica a medida da pressão quando ao comprimir a artéria branquial. “A média, geral, é de 12 por 8, no entanto, cada caso deve ser analisado. Afinal, os hábitos e a genética também podem influenciar nestes números”, orienta o médico.

“Por isso, recorrer aos chás e sal para aumentar ou diminuir a pressão podem ser paliativos, mas contém riscos, pois os dois tipos de pressão, pois possuem características similares”, ressalta.

Tratamento

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2013, a hipertensão está relacionada a 45% dos casos de ataques cardíacos e 51% das ocorrências de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por ser uma doença que não tem cura, a hipertensão é controlada por meio de acompanhamento médico. “O tratamento por meio de medicamentos deve ser aliado às mudanças nos hábitos de vida como: diminuir o sal, controlar o estresse e o peso. Medir a pressão arterial com frequência e anotar os valores para passar para o médico é importante para que ele possa avaliar os resultados”, detalha.

Já no caso da pressão baixa, a solução é descobrir a sua causa. De acordo com o cardiologista, o tratamento nem sempre consiste no uso de medicamentos. “Antigamente existiam medicamentos para elevar a pressão, mas não ajudavam muito. Atualmente o tratamento consiste em atacar a causa básica, ou seja, aumentar a quantidade de líquidos no caso de desidratação, evitar exposição ao calor em excesso e se alimentar a cada três horas”, finaliza Davidoff.

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