Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Automedicação pode agravar doenças, provocar intoxicações e reações alérgicas

Da Redação

Em 02/05/2025 às 19:50

Evite tomar medicamentos sem orientação de um profissional de saúde

(Foto: Freepik)

No dia a dia, ao sentir dor ou qualquer desconforto, é comum que as pessoas tomem medicações por conta própria, sem orientação médica ou farmacêutica. No entanto, essa automedicação, vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências graves para a saúde, como o agravamento de doenças e intoxicações, alerta a Unimed Presidente Prudente. 

Entre as consequências negativas do uso incorreto de medicações está o agravamento de doença, pois a utilização inadequada de remédios pode “mascarar” determinados sintomas. Também pode ser prejudicial uma combinação inapropriada de medicamentos, porque um pode anular ou potencializar o efeito do outro.

Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios. Além disso, é possível listar consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

A atenção deve ser redobrada se for um antibiótico, já que o uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de micro-organismos, comprometendo a eficácia dos tratamentos, conforme informações da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem dicas para evitar problemas com o uso de medicamentos:

Evite tomar medicamentos sem orientação de um profissional de saúde (médico, dentista, farmacêutico, entre outros). 
Não tome medicamentos vencidos. 
Não utilize medicamentos indicados para tratar outras pessoas. 
Só compre medicamentos em farmácias e drogarias e exija sempre a nota fiscal da farmácia ou drogaria. 
Não compre medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que soltam facilmente ou estejam apagados e borrados. 
Guarde os medicamentos seguindo as orientações do fabricante. 
Se o medicamento deixar de fazer efeito, procure imediatamente o médico. 
Guarde com você a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado. Eles são seu comprovante se você precisar registrar alguma queixa em caso de irregularidades. 

Vale ressaltar que o alívio de sinais ou sintomas não significa a cura da doença. Em caso de dúvidas, não utilize a internet: entre em contato com um médico ou farmacêutico.

Outra orientação importante refere-se ao descarte correto de medicamentos. Não os jogue em lixos, pias ou vasos sanitários. Eles podem ser utilizados por pessoas que trabalham em lixões e ingeridos por animais, ocasionando intoxicações e até morte. Além disso, os resíduos de medicamentos podem contaminar o solo e a água.

Se precisar descartar algum remédio, reúna todos em uma sacola ou caixa e procure um posto de coleta próximo a você. Muitas farmácias e drogarias oferecem o serviço de coleta. Você também pode consultar aqui pontos de descarte: https://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php.

Acesse o site eCycle. No campo “O que precisa descartar?”, escolha o item “Medicamentos”, coloque seu CEP ou endereço e clique em “Buscar” para localizar um posto mais próximo a você.
 

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