Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prefeitura empurra entrega da obra do Camelódromo para fim do ano

Boxes antigos serão retirados; nova licitação deve ser aberta

Da Redação

Em 18/06/2020 às 13:36

Com a demolição dos boxes, obra sofrerá atraso de, no mínimo, três meses

(Foto: Maycon Morano/AI Câmara)

Alegando de que não era possível prever a necessidade antes do início das obras, a Prefeitura de Presidente Prudente decidiu derrubar os boxes instalados na Praça da Bandeira. Desta forma, a reforma do Camelódromo não será mais entregue em agosto. Agora, o prazo é estendido para o fim do ano.

A informação é revelada após os vereadores realizarem uma vistoria no local, na manhã desta quinta-feira (18). A visita foi motivada por reclamações recebidas pelos parlamentares um dia antes.

Na noite dessa quarta-feira (17), os vereadores Mauro Neves (Podemos) e Demerson Dias (PSB) receberam reclamações, com fotos e vídeos, de munícipes sobre a demolição dos boxes do Camelódromo. Fato que não havia sido divulgado pela Prefeitura até então.

"Pelo contrário, em visita no início da obra, foi informado que os mesmos seriam mantidos e a reforma seria focada na troca do piso e cobertura, além de paisagismo", diz o Legislativo, em nota.



No local, os vereadores constataram que os boxes e, em consequência, os entulhos, estão sendo removidos com maquinários, funcionários e vários caminhões da Prefeitura.

O secretário municipal de Obras, Nei Rena, esteve no local e esclareceu a necessidade da retirada total dos boxes antigos e que serão construídos novos, de alvenaria, conforme o projeto inicial, com a metragem igual para todas as unidades.

Segundo ele, os boxes apresentavam problemas estruturais, o que foi revelado apenas com a retirada da cobertura antiga.

Uma nova licitação será aberta para a construção de seis blocos de boxes; outros dois serão construídos pela própria Prefeitura.

Agora, a finalização das obras - que já estavam com cronograma atrasado - foi empurrada para novembro.

As obras são realizadas pela Spalla Engenharia e Construção, de São Paulo, ao custo de R$ 2,9 milhões.

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