Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Sem desculpas: CPI do Transporte envia documentos para Prefeitura

ROGÉRIO MATIVE

Em 10/12/2020 às 12:21

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(Foto: Sérgio Borges/NoFoco)

Após o prefeito Nelson Bugalho (PSDB) alegar a necessidade de estudar os documentos que embasaram o relatório final pedindo as exonerações do secretário municipal de Mobilidade Urbana Adauto Lucio Cardoso, e seu assessor, José Wilmar Ferreira Lima, a Câmara Municipal de Presidente Prudente enviou todos os arquivos de forma digitalizada, incluindo áudios dos depoimentos das testemunhas ouvidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público.

A remessa foi protocolada como recebida na manhã desta quinta-feira (10), com assinatura do chefe de Gabinete Francisco Batista Leopoldo Júnior.

Os documentos foram entregues digitalizados em um pen-drive. São mais de 12 mil folhas, além de áudios.

Também pediu quebra de contrato

Além das exonerações por ineficiência, a Câmara Municipal aprovou ainda, por unanimidade, a quebra imediata de contrato com a concessionária Prudente Urbano diante de 13 principais irregularidades encontradas na prestação do serviço.

Entre os problemas constatados pela CPI estão atrasos e quebras de ônibus; limpeza inadequada; funilaria avariada; catracas danificadas; má conservação dos pontos de embarque; falta de educação de motorista com passageiros; assentos dos veículos rasgados; pneus carecas. 

Também foram elencados extintores de incêndio vencidos ou avariados; comunicação deficitária aos usuários; ausência de revisão e fiscalização na forma do cálculo do valor da tarifa; descumprimento de atos normativos durante a pandemia, como lotação de ônibus e diminuição drástica de linhas; e, por último, média de idade da frota maior que a estabelecida em contrato.

Investigado pela polícia

Na semana passada, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o assessor adjunto da Semob, José Wilmar Ferreira Lima por possível crime inscrito no artigo 342, do Código Penal.

O artigo diz: "fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral". 

E agora?

Orientado pelo setor jurídico da Prefeitura, Bugalho não apontou prazo para analisar os documentos e se posicionar sobre o pedido da CPI.

 

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