Da Redação
Em 12/08/2022 às 16:09
Município disponibilizará um caminhão pipa para irrigação do plantio e norteamento técnico durante as fases iniciais
(Foto: Elaine Borges/AI)
Nesta semana, a Penitenciária de Osvaldo Cruz plantou 100 mudas de Ipês nas bordas da via de acesso à unidade prisional, numa parceria com a Prefeitura. Recentemente, outras 250 árvores nativas foram acravadas nas proximidades da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).
Para a ação, o município cedeu os maquinários e implementos agrícolas e também prestou orientação técnica para os trabalhos, enquanto o presídio forneceu a mão de obra de sentenciados do pavilhão de regime semiaberto para realizar o plantio.
As mudas tinham sido cultivadas na unidade prisional por funcionários e sentenciados. Ambos fizeram a coleta de sementes, semeadura, germinação, transferência para balaios e rustificação com todos os cuidados exigidos no manejo.
Desta vez, foram plantados 35 mudas de Ipês brancos, 35 de Ipês rosas e 30 de Ipês amarelos. Para o plantio, foram utilizados maquinários e implementos apropriados, além da adubação local, que seguiu orientações técnicas fornecidas presencialmente pelo agrônomo e secretário de Agricultura e Meio Ambiente do município, Guilherme de Pietro Trovó.
A prefeitura ainda disponibilizará um caminhão pipa para irrigação do plantio e norteamento técnico durante as fases iniciais de crescimento das mudas. “A ação visou aspectos da ressocialização das pessoas privadas de liberdade, bem como a preservação de árvores nativas da região, além de contribuir com mais verde ao local e proporcionar o belo efeito que os Ipês promovem quando florescem”, pontuou o gestor da penitenciária, Roberto Cristiano Turri.
As mudas plantadas são de espécies arbóreas nativas da região como Flamboyant (Delonix regia), Louveira (Cyclolobium vecchi), Unha de vaca (Bauhinia forficata), Atemóia (Annona cherimola), Arco de peneira (Cupania vernalis), Goiaba vermelha (Psidium guajava), Ingá feijão (Inga marginata), Taiúva (Maclura tinctoria), Banana de macaco (Philodendum penatifolium), Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla ou Tabebuia rosea), Ingá quatro quinas (Inga vera), Peito de pomba (Tapirira Guianensis), Ipê roxo bola (Tabebuia heptaphylla), Paineira rosa (Chorisia speciosa), Sibipiruna (Caesalpinia pluviosa).
Também foram plantadas Saboneteiro (Sapindus saponaria), Timburi (Enterolobium contortisiliquum), Maria pobre (Dilodendron bipinnatum), Babosa branca (Cordia superba), Pata de vaca (Bauhinia forficata), Jambolão (Syzygium jambolanum), Acácia Mangium (Acacia mangium), Abricó de macaco (Couroupita guianensis), Pau formiga (Triplaris americana), Guaritá (Astronium graveolens), Mimosa (Mimosa caesalpiniaefoli a Benth), Gurucaia (Parapiptadenia rígida), Angico branco (Anadenanthera peregrina), Pessegueiro bravo (Prunus sellowii), Pitanga (Eugenia uniflora), Dedaleiro (Lafoensia pacari), Pau viola (Cyntharexyllum myrianthum).
Por fim, Azeitona do Ceilão (Elaeocarpus serratus), Cabreúva (Myroxylon peruiferum), Jacarandá mimoso (Jacaranda mimosifolia), Jacarandá do campo (Platypodium elegans) Tamanqueira (Aegiphila integrifolia), Murta (Murraya paniculata), Grão de galo (Celtis glycicarpa), Cedro rosa (Cedrela fissilis), Aroeira pimenta rosa (Schinus terebinthifolia), Jatobá (Hymenaea courbaril) e Acácia Imperial (Cassia Fistula).
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