Raposo Tavares tem dois pontos de neblina; fator exige cautela

No inverno, a neblina prejudica a visibilidade durante a condução do veículo nas estradas, e ocorre principalmente em locais de relevo mais acidentado. Na região, a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) conta com dois pontos que exigem cautela do motorista.

Os pontos de neblina ocorrem com frequência na altura dos municípios de Martinópolis e Regente Feijó. Nestes locais, a baixa visibilidade pode chegar a cerca de três quilômetros.

“Este fenômeno natural, além de reduzir a visibilidade, tende a deixar a pista mais úmida. São fatores que justificam a necessidade de dirigir em velocidade reduzida para evitar acidentes”, afirma Luis Santos, gerente de Operações da concessionária responsável pela rodovia.

Principalmente nesta época, outro ponto de atenção são os equipamentos de iluminação do veículo, fundamental para reduzir o risco de colisões. Antes de pegar estrada o motorista deve checar as condições das lanternas, palhetas do limpador, limpeza e condições do para-brisa e seguir respeitando os limites de velocidade.

“A neblina na rodovia torna o trajeto mais arriscado para os motoristas, por conta da pista molhada e da visibilidade baixa. Com isso, o tempo de reposta da frenagem é um pouco mais demorado, principalmente, se algum pneu estiver ‘careca’. O motorista também deve considerar seus próprios limites, se a visibilidade for pequena, o melhor a fazer é parar no posto de serviço mais próximo, nas bases SAU [Serviço de Atendimento ao Usuário] ou em uma base da Polícia Militar Rodoviária”, fala.

A neblina ou nevoeiro é basicamente uma nuvem próxima ao solo. Ela ocorre quando há a queda brusca de temperatura, por exemplo, quando um dia quente antecede uma madrugada fria. A partir daí há a condensação da água, que em forma de nevoeiro instala-se nas vias.

Trafegar por trechos iluminados e com recursos que dissipam os faróis dos veículos faz a diferença para o condutor que não consegue desviar da neblina.