ROGÉRIO MATIVE
Em 12/04/2021 às 10:21
População joga de sofás, restos de construção a resíduos orgânicos sem a preocupação com o meio ambiente
(Foto: Arquivo/Sérgio Borges)
Na sessão ordinária desta segunda-feira (12), a Câmara Municipal de Presidente Prudente debaterá a instalação de câmeras de vigilância como forma de impedir o descarte irregular em determinados pontos da cidade. Já as Comissões Permanentes (CPs) analisam projeto de lei que cria vagas exclusivas para mototaxistas.
A proposta de implantar "bolsões de estacionamento" para mototaxistas foi protocolada pelo vereador Ivan Itamar (PSB). A ideia é criar diversos pontos exclusivos em diferentes locais de Prudente.
O projeto ainda será analisado pelas Comissões Permanentes (CPs) do Legislativo e pelo Departamento Jurídico antes de ser debatido pelo plenário.
Lixo para todo lado
Situação crítica enfrentada pelo município nos últimos anos, o descarte irregular de lixo se multiplica em vários bairros. Em ruas ou estradas rurais, parte da população joga de sofás, restos de construção a resíduos orgânicos sem a preocupação com o meio ambiente.
Sem a possibilidade do emprego de fiscais, a vereadora Miriam Brandão (Patriota) solicita providências da Prefeitura em relação à instalação de sistema de monitoramento por câmeras das vias e terrenos públicos com maior índice de descarte irregular.
A medida visa inibir a ação dos "sujões" em locais inapropriados.
Sem surpresa
Por meio de requerimento de providências, Douglas Kato (PTB) cobra a instalação de temporizadores nos semáforos equipados com radares. O objetivo é evitar que motoristas sejam pegos de surpresa com a mudança repentina do sinal, que varia de 3 a 5 segundos dependendo do local.
A instalação de diversos temporizadores na cidade teve início na gestão do ex-prefeito Nelson Bugalho (PSDB).
Fios pendurados
Já o vereador Mauro Neves (Podemos) solicita providências visando sanar os problemas apresentados com relação à quantidade de fios de internet que são encontrados pendurados nos postes de energia elétrica em diversos pontos da cidade.
Para tal, aciona a Prefeitura, 2ª Promotoria de Justiça e a concessionária Energisa, que é a responsável pela manutenção dos postes.
Aprovada em 2017, lei municipal obriga a Energisa e demais empresas que utilizam a infraestrutura a se restringir à ocupação do espaço público dentro do que estabelece as normas técnicas.
Qualquer irregularidade tem que ser sanada no prazo máximo de 40 dias. A multa por cada notificação ou denúncia é de R$ 3.462,50.
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