Da Redação
Em 19/11/2010 às 14:35
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) de Presidente Prudente montou nesta sexta-feira (19) o simulacro de uma casa habitada por mosquitos da dengue, no Teatro de Arena da Praça Nove de Julho, centro da cidade. O objetivo é conscientizar a população sobre os recipientes que servem como criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, que já teve 291 casos registrados no município este ano.
No local, estão oito personagens interpretados pelos funcionários da Vigilância e também de outros departamentos da Secretaria Municipal de Saúde, além de jovens de 12 a 18 anos do Interact Club Presidente Prudente-Leste, que promovem um pedágio educativo a partir das 14h sobre o tema. Fazem parte do cenário uma piscina de fibra, vasos de plantas e outros recipientes que acumulam água.
A atividade integra a Semana de Mobilização de Combate à Dengue e, de acordo com a coordenadora da VEM, Vânia Maria Alves Silva, o diferencial é que a campanha não diz o que é proibido e sim apresenta a realidade.
“É uma outra forma de chamar a atenção da população, mostrando aquilo que nossos agentes estão encontrando durante as visitas nas residências. Queremos que o próprio morador entenda o que está errado no seu quintal, diz.
O aumento na divulgação de combate ao mosquito da dengue se faz necessária devido à proximidade do Verão. “As chuvas já começaram a cair, ou seja, as chances de proliferação nesta época do ano aumentam”, ressalta a coordenadora.
A população apoia a representação organizada. “Essa ação mostra bem como nossa casa fica se a gente não cuidar. Então, sempre tenho tomado cuidado com isso. Pode parecer detalhe, mas se passar despercebido o principal prejudicado é a própria pessoa que ignora o problema, bem como seus vizinhos”, opina o jardineiro Paulo Novaes Sena, 52 anos.
A aposentada Lusmar Rocha Khun, 78 anos, também diz evitar criadouros de mosquito da dengue. “É uma doença que mata, por isso sempre tenho feito meu dever de casa, colocando areia nos pratinhos das plantas e não acumulando nenhum tipo de material no quintal”, conta.
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