Rogério Mative
Em 29/01/2020 às 10:53
Funcionários da Secretaria Municipal de Obras já realizaram a recuperação da cabeceira e recolocação de vigas roliças
(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
O prazo era em até 30 dias, contudo, a ponte do Mandaguari deve ser liberada para tráfego ainda nesta semana. Em dois dias de serviço, o dispositivo está praticamente recuperado, após ser danificado durante as chuvas que caíram no dia 13 deste mês.
Localizada na Estrada Sete Copas, na zona rural, a ponte é alvo constante de enxurradas em períodos chuvosos no início de cada ano.
Desta vez, parte da cabeceira foi deslocada causando preocupação aos moradores e produtores rurais que precisam realizar a viagem pelo sentido contrário, até chegar na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), resultando em transtornos e gasto extra.
Diferentemente dos anos anteriores, quando o serviço demorou para ser realizado, a recuperação da ponte deve terminar com três dias de serviço, após ordem de reparo emitida pelo prefeito em exercício, Douglas Kato (PTB), no dia 14 deste mês. Na ocasião, ele foi conferir pessoalmente os estragos no dispositivo.
Funcionários da Secretaria Municipal de Obras já realizaram a recuperação da cabeceira e recolocação de vigas roliças. Agora, resta a implantação do tabuleiro.
Será de concreto e metal
Em breve, a ponte de madeira deve ser substituída por estrutura composta por metal e concreto. Pela segunda vez, o Estado vai liberar verba para a modernização do dispositivo, que deve custar em torno de R$ 1 milhão.
A confirmação foi realizada por Kato, que revelou os trabalhos para o envio de documentações necessárias visando a licitação da obra ainda este ano, antes do período eleitoral.
Verba pela segunda vez
Esta será a segunda vez que o Estado destinará verba para a construção de ponte no Mandaguari. Em 2017, o então secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, anunciou recursos de R$ 1,2 milhão para a obra.
Contudo, a Prefeitura decidiu remanejar o repasse para a implantação de uma ponte no Bairro Ponte Alta, proximidades do Conjunto Habitacional João Domingos Netto. A alegação era de que faltava licença ambiental para realizar a obra no Mandaguari.
Na época, o assunto criou atrito entre a Prefeitura e o vereador Mauro Neves (PSDB).
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