Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Dia de Campo aborda a cultura do amendoim no Oeste Paulista

Da Redação

Em 14/01/2022 às 18:58

Safra de amendoim para o Estado de São Paulo está estimada em 589,2 mil toneladas, de acordo com o primeiro levantamento da Safra de Grãos para o período de 2021/2022

(Foto: Vitor Reis)

Pesquisadores, produtores, estudantes e empresas vinculadas ao setor participaram do 1º Dia do Amendoim, realizado nesta sexta-feira (14), em propriedade localizada em Regente Feijó. O evento visou difundir e discutir os resultados das pesquisas realizadas, bem como trazer informações sobre cultivares e manejo de pragas.

Para o coordenador do programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste, Dr. Fábio Rafael Echer, a atividade tem uma importância voltada à formação dos alunos, além de contribuir com as demandas do setor. 

“É relevante salientar a importância do evento e das parcerias com os produtores e com as empresas que ajudam a custear as pesquisas, pois sem essas parcerias seria difícil executar os trabalhos, e sem a pesquisa não há difusão de resultados. Então, a realização do 1º Dia do Amendoim é voltada a sensibilizar o setor privado da necessidade de investir em pesquisas e na formação de profissionais”, destaca.

A safra de amendoim para o Estado de São Paulo está estimada em 589,2 mil toneladas, de acordo com o primeiro levantamento da Safra de Grãos para o período de 2021/2022, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Aproximadamente um aumento de 4,9% em relação a última temporada. 

Dia do Amendoim

Realizado em uma propriedade rural no município de Regente Feijó, na manhã de sexta-feira (14), empresas, alunos e professores da graduação e pós da Unoest vinculados ao Grupo de Estudos do Algodão (GEA) estiverem entre os envolvidos na organização. Além de parceiros externos como a Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/Unesp) e o apoio financeiro da ICL Fertilizantes.

Na própria plantação, os participantes foram divididos em grupo e visitaram cinco estandes, onde cada um discutia um tema, entre eles: Cultivares de amendoim, pelo Dr. Ignácio Godoy (IAC-Campinas); População de plantas e manejo do potássio, Carlos Felipe dos Santos Cordeiro (Unesp-Botucatu); Manejo do boro no amendoim, pelo Dr. Fábio (Unoeste); Pragas cultura do amendoim, Dr. Marcos Michelotto (Apta-Pindorama); e Tecnologias nutricionais para cultura do amendoim (ICL).

Foto: João Paulo Barbosa/Unoeste

O doutorando em Agronomia, Carlos Felipe, conta que a idealização do evento partiu da necessidade de discutir sobre a cultura do amendoim que se tornou uma das demandas da região oeste do Estado. 

“Desde o ano passado estamos conversando para realizar esse evento, essa cultura teve uma taxa de crescimento expressiva no país e na região. Mas a dificuldade é que temos poucos profissionais com formação para realizar ações”, pontua.

Para ele, a falta de estudos sobre o amendoim ocasionou a realização de alguns experimentos no Brasil e nos Estados Unidos, em instituições como a Universidade da Georgia (EUA), com a Dra. Cristiane Pilon e na FCA/Unesp, com o Dr. Ciro Rosolem. 

“É importante difundir a informação de que grupos vinculados às instituições de ensino realizam esse trabalho. Então, o dia do amendoim contribuí para que empresas, produtores e todas as pessoas com vínculo ao agro possam estar embasados em dados científicos para discutir sobre essa cultura”.

O proprietário do local do evento e produtor Helder Lamberti atua na produção de amendoim há 15 anos. Segundo ele, a parceria com a Unoeste é importante para o entendimento sobre a cultura. "É muito positivo tudo que está sendo feito aqui. A Unoeste tem um trabalho de pesquisa que precisa ser continuado. Sem dúvidas, é uma vantagem ter uma instituição de ensino se dedicando a uma das poucas culturas que temos aqui em nossa região, o trabalho é muito importante”, fala o produtor.

“O evento serviu para demonstrar a grande parceria que existe entre universidade, indústria, mercado, as cooperativas e principalmente para apoiar o produtor que é o responsável por levar alimentos saudáveis à mesa da população e também por gerar renda e desenvolvimento econômico da nossa região", analisa o pró-reitor de Pesquisa e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi. 

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