Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Estado empurra para municípios decisão de reduzir aglomerações em eventos

Da Redação

Em 12/01/2022 às 19:00

Prefeituras serão responsáveis em decisão sobre medidas mais rígidas

(Foto: Arquivo/Secom)

Diferentemente do que era esperado, nada de medidas duras: apenas recomendações. Desta forma, o Governo do Estado de São Paulo passou para os municípios a decisão de diminuir a capacidade máxima de eventos em 30% visando combater o novo pico da covid-19 provocado pela variante ômicron. O anúncio foi realizado nesta quarta-feira (12).

O Estado também recomenda que eventos, shows e atividades esportivas devem seguir medidas rígidas de controle sanitário. Não haverá restrições de funcionamento para estabelecimentos dos setores de comércio e serviços.

Eventos em geral devem disponibilizar álcool em geral e exigir o uso de máscaras dos participantes. A recomendação ainda prevê que os organizadores exijam do público a apresentação de comprovante de esquema vacinal completo (com as duas doses da vacina ou uma do imunizante de dose única).

Há ainda recomendação específica para que as prefeituras reduzam em 30% a capacidade de público em eventos esportivos, musicais e atividades em geral que possam provocar aglomerações. Cada município possui autonomia para editar regras de restrição, de acordo com a realidade local.

“Em relação a eventos, shows e atividades esportivas, nós vamos continuar com a recomendação das medidas não farmacológicas, de uso obrigatório de máscaras e álcool gel. Todos os eventos devem exigir o comprovante da vacina completa e, se possível, testes. E recomendamos para as prefeituras que reduzam as taxas de ocupação desses eventos”, destaca o coordenador do Centro de Contingência, João Gabbardo.

Em alta

O Estado de São Paulo registrou aumento de 58% das internações em leitos de UTI e de 99% nas enfermarias, nas duas últimas semanas. Apesar do número de pacientes em unidades de tratamento intensivo ser duas vezes menor do que o registrado no começo de 2021, os números atuais mostram aceleração das internações.

“Baseados nessas informações, o Comitê Científico reforça a necessidade do uso de máscaras em todos os ambientes. A recomendação para que a gente continue e aprimore todos os cuidados não farmacológicos de higienização das mãos, uso de álcool gel e, o mais importante de tudo, completar o esquema vacinal”, pontua Gabbardo.

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