Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prudente Urbano não tem condições de permanecer, diz Câmara-PP

Da Redação

Em 17/06/2021 às 12:27

No ano passado, vereadores investigaram irregularidades no transporte; cenário segue o mesmo

(Foto: Arquivo/AI/Câmara)

Atrasos, superlotação durante a pandemia, má qualidade na prestação de serviços. Falta de operacionalização financeira e técnica, além de desrespeito ao usuário. Em que pese ser atual, a análise foi feita pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, no ano passado. Para a Câmara Municipal de Presidente Prudente, a concessionária Prudente Urbano não tem condições de permanecer operando os serviços na cidade.

Desta forma, o Legislativo encaminhou o relatório da CPI à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) diante da nova greve deflagrada em menos de 30 dias, após atraso no pagamento de salários dos funcionários da empresa.

O ofício assinado pelo presidente da Câmara, Demerson Dias (PSB), foi enviado ao chefe da Semob, Luiz Edson de Souza. “O relatório é claro ao demonstrar que a empresa Prudente Urbano não tem condições de permanecer operando no município, quer seja financeiramente, quer seja operacionalmente, quer seja em respeito ao usuário”, aponta o documento.

A Câmara ainda afirma que encaminha o relatório da CPI “para as medidas necessárias para que esta pasta possa observar na fiscalização, muito além do cumprimento de decretos do Executivo para que usuários sejam transportados sentados, sem aglomeração”.

O relatório final foi assinado pelo vice-prefeito municipal Izaque Silva, que na época presidiu a CPI em seu último mandato no Legislativo como vereador. A comissão teve como relator Enio Perrone (DEM) e o ex-vereador Adão Batista (PSB, como membro).

A Câmara Municipal diz que o relatório foi encaminhado ao Poder Executivo em 2020, ou seja, na administração anterior, que não tomou as providências "necessárias e cabíveis". 

“Tirando as medidas de exonerações de comissionados que já ocorreu, e constantes no relatório final da CPI, as demais medidas carecem até hoje de providências urgentes por parte do Executivo”, analisa.

O relatório apontou 13 irregularidades graves cometidas pela Prudente Urbano, o que culminou com o pedido de quebra de contrato com a empresa. A medida foi negada pelo ex-prefeito Nelson Bugalho (PSDB).

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