ROGÉRIO MATIVE
Em 07/05/2022 às 18:21
Atende Prudente deve ser entregue em julho, segundo projeção da Prefeitura
(Foto: Secom)
Duas das principais obras em atraso estão próximas da conclusão em Presidente Prudente. Após vários aditivos, o Atende Prudente e Camelódromo tiveram os trabalhos retomados e, agora, somam 80% de construção. Do outro lado, o entrave segue em relação a duas escolas municipais, que sofrem por falta de recursos ou por pedido de reequilíbrio financeiro.
Dos 10 equipamentos públicos mostrados pelo Portal há dois anos, a Prefeitura conseguiu colocar em operação o Restaurante Bom Prato, a Usina de Resíduos de Construção Civil e o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do Residencial Cremonezi, este inaugurado na última sexta-feira (6).
Quase la...
Em construção na Rua Floriano Peixoto, o Atende Prudente atingiu a fase de acabamentos com percentual de conclusão de 80%. “Faltam alguns detalhes, que integram a fase de acabamento, como pintura, forro, vidros e portas. Também serão instalados servidores e nobreaks”, explica o secretário municipal de Obras, Mateus Grosso.
Segundo ele, a expectativa é entregar a obra no fim do primeiro semestre. Espécie de Poupatempo Municipal, o equipamento público deveria estar pronto em agosto de 2020. Até então, o custo da empreitada seria de R$ 3.552.152,34 aos cofres públicos.
Nos últimos dois anos, a obra sofreu diversas paralisações, sendo que a última devido a um pedido de reequilíbrio financeiro no valor de R$ 2,7 milhões sob a justificativa de majoração de preços de materiais durante a pandemia.
Recentemente, houve a aprovação de um aditamento de R$ 259,1 mil, além de reequilíbrio financeiro de R$ 630,6 mil e reajuste de R$ 54,4 mil ao contrato inicial. Desta forma, a obra chegará a R$ 5,1 milhões.
Situação parecida é a do Camelódromo, que também está em fase final, com cerca de 80% de conclusão. "Restam a pintura e a instalação das portas em parte dos boxes, além dos serviços de acabamento", fala.
Inicialmente, o Shopping Popular custaria aos cofres públicos R$ 2,9 milhões. A cifra já ultrapassa R$ 6,8 milhões após sofrer aditivos e pedidos de reequilíbrio financeiro.
Nos últimos dias, a Câmara Municipal aprovou projeto de lei para a devolução de R$ 1.494.385,06 à Caixa Econômica Federal por meio do Programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa). Cabe lembrar que o financiamento sofreu alterações para englobar as obras do Camelódromo e do Parque Digital, este último descontinuado pela Prefeitura após problemas com a Spalla Engenharia.
Abrigo de Animais
No Abrigo de Animais, as obras já foram concluídas. Atualmente, são adquiridos os equipamentos e insumos. Para funcionamento efetivo do local, porém, ainda resta a montagem da equipe de trabalho, que será finalizada após a nomeação do médico veterinário aprovado em concurso público realizado recentemente. Segundo a Prefeitura, deve ser homologado nas próximas semanas.
Escolas paradas
Em relação à creche do João Domingos Netto, as obras estão em andamento, no entanto, a escola de ensino fundamental do bairro está paralisada por falta de repasse por parte do governo federal.
Quanto à escola do Santa Mônica, zona leste da cidade, a construtora responsável solicitou reequilíbrio financeiro. O pedido foi analisado pela Secretaria de Obras, que apresentou uma contraproposta, a qual foi negada pela empresa. Por conta deste impasse, a obra está paralisada.
Seguem indefinidos
Atualmente, a Prefeitura tem dois projetos com o início das obras indefinido: 'Mais Calçadas', que prevê a readequação de todo quadrilátero central, além de mudanças em rotatórias e reforma da Praça Dóbio Zaina.
Na Vila Marcondes, foi implantado um parque ecológico no antigo lixão ainda em 2017, na gestão de Nelson Bugalho. Contudo, como já denunciou o Portal, o espaço que deveria contar com áreas para a prática de esportes e entretenimento, além de iluminação em toda a sua extensão, pista para caminhada e cercamento, segue sem benfeitorias. Apesar de ser um parque ecológico, recebeu o plantio de apenas 550 mudas de árvores, sendo que boa parte morreu por falta de manutenção.
Em 2015, o Ministério das Cidades liberou verba de R$ 5 milhões para a implantação de uma ciclovia ao lado dos trilhos da linha férrea. As obras deveriam ser licitadas em até 90 dias.
Parte do Programa de Mobilidade Urbana, o projeto previa 12 quilômetros de ciclovia com iluminação e pista de caminhada. A última tentativa para efetivar a obra foi em 2017, quando a Prefeitura protocolou novo pedido à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a liberação de área em torno dos trilhos. A ideia era integrar o Centro com a Vila Marcondes.
Em reforma
Atualmente, os trabalhos são realizados na Praça das Andorinhas, na Cohab. O local passa por reformas avaliadas em R$ 500 mil.
Nesta semana, foi assinada a ordem de serviço para a construção de ponte mista de concreto sobre o Rio Mandaguari, na Estrada Sete Copas.
Apesar de previsão inicial de quatro meses, o contrato sofreu aditivo esticando o prazo em 180 dias. Ou seja, ela deve ser entregue até novembro deste ano.
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