Com aditivo e novos boxes, Camelódromo fica R$ 1,6 milhão mais caro

Quando foi anunciada a vencedora da licitação, a proposta de R$ 1,5 milhão abaixo do valor do empréstimo tomado com a Caixa Econômica Federal (CEF) foi comemorado pela Prefeitura de Presidente Prudente. Contudo, um aditivo realizado no contrato com a Spalla Engenharia e a construção de novos boxes não previstos no projeto deixarão a reforma do Camelódromo da Praça da Bandeira com custo final de R$ 4.536.975,40.

A Prefeitura publicou um termo aditivo no valor de R$ 356.163,59, o que representa aumento de 12,04%. O documento foi assinado em julho, mas só divulgado em atos oficiais nesta quinta-feira (3).

Desta forma, a Spalla Engenharia receberá, ao final da obra, exatos R$ 3.312.205,64. Quando venceu a licitação, o valor proposto foi de R$ 2.956.042,05. 

Na ocasião, participaram do certame a Sanches e Aquino Construtora (R$ 3.448.685,36), Atlântica Construções, Comércio e Serviços (R$ 3.454.346,09), Mantova Engenharia e Planejamento (R$ 3.497.777,15), Encotel Engenharia, Construções e Locações (R$ 3.712.217,10), Construtora Guimarães Carvalho (R$ 3.894.474,50) e Carvalho e Carvalho Engenharia (R$ 3.996.298,88). 

Obra com prazo até outubro

Apesar do novo atraso no cronograma motivado pela construção de boxes - o que não estava previsto no projeto -, um termo aditivo assinado em março deste ano aponta que a obra deve ser finalizada até 19 de outubro. Recentemente, a Prefeitura fez uma previsão de entrega do local para novembro.

Cabe lembrar que os trabalhos de reforma do local tiveram início no dia 6 de janeiro deste ano.

R$ 1,6 milhão mais caro

Além do aditivo pago à construtora, dois novos custos apareceram no decorrer dos trabalhos. O primeiro foi diante da necessidade de construir novos boxes, que só foi percebida após seis meses no início da reforma do Camelódromo. Com isso, uma licitação foi aberta gerando um gasto extra de R$ 1.207.769,76. A empresa ainda não foi contratada.

Na semana passada, a Prefeitura contratou uma empresa para emitir parecer técnico sobre a estrutura metálica que faz parte da cobertura do Camelódromo, que já foi instalada. Neste caso, o valor é de R$ 17 mil pago para a kenji & Yamashiro Engenharia Civil LTDA.