Da Redação
Em 30/06/2014 às 09:29
Tempo de exposição e a quantidade de sessões são definidos de acordo com o tipo de pele e a gravidade da doença
(Foto: Cedida/AI)
O Hospital Regional de Presidente Prudente é o único a oferecer o serviço de fototerapia para tratamento de doenças crônicas de pele na região do Oeste Paulista, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na unidade, são três equipamentos para a realização da modalidade terapêutica, que consiste em aplicar no paciente exposições repetidas de radiação ultravioleta, com o objetivo de controlar a evolução das dermatoses, como vitiligo, psoríase e linfomas cutâneos.
Segundo o dermatologista Eduardo Mendes Roncada, o tratamento pode ser feito isoladamente ou associado a medicamentos, com resultados satisfatórios quanto ao controle e regressão da doença. “A eficácia é muito maior em relação ao tratamento apenas com medicamentos”, explica.
Cada uma das três máquinas possui finalidade específica, explica o médico. Uma delas é a cabine, para pacientes com dermatoses espalhadas pelo corpo. O tempo de exposição e a quantidade de sessões são definidos de acordo com o tipo de pele e a gravidade da doença. “O tratamento mínimo é de 20 sessões e o período de exposição vai evoluindo conforme o tratamento avança”, explica Roncada. Nas primeiras sessões, o paciente fica em torno de 30 segundos a um minuto na máquina.
Os demais aparelhos são utilizados para tratar dermatoses localizadas. Um deles é voltado para doenças nas mãos e planta dos pés, e o outro, portátil, pode ser direcionado a braços, pescoço e face.
Nova vida
O artesão Valdecir Fujio Kato, 36 anos, luta há mais de dois anos contra um câncer de pele. Antes do serviço oferecido no Hospital Regional, ele precisava se deslocar duas vezes por semana até São José do Rio Preto, a 300 km de distância de Dracena, cidade onde mora. “Agora está bem mais fácil. Dá até mais ânimo para continuar o tratamento”, declara.
As sessões de fototerapia ocorrem duas vezes por semana no ambulatório do Hospital Regional.
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